Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo, afirmou nesta sexta-feira que gostaria muito de receber o goleiro Marcos, do Palmeiras, para treinar um dia no CT do Tricolor. Depois, o capitão são-paulino faria o mesmo na Academia de Futebol. Tudo isso aconteceria na semana do clássico entre os rivais, que está marcado para o dia 28 de março, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo avisou que não concorda com o encontro entre os ídolos dos dois clubes, o que inviabiliza qualquer acordo.

- Eu sou muito prático a respeito desse assunto. Acho desnecessária essa troca, não tem nada a ver. Eles são contratados pelos seus clubes, onde devem trabalhar. A rivalidade parte mais de dirigente do que dos atletas. Rogério e Marcos são dois ídolos do Brasil e não precisam disso - afirmou Luxemburgo, deixando claro que se for consultado pela diretoria vai vetar esse encontro.

Além de entender que o encontro entre Marcos e Rogério Ceni é desnecessário, Luxemburgo mandou um recado para Marco Aurélio Cunha. Na opinião do treinador do Palmeiras, as provocações do dirigente são-paulino são perigosas e provocam a ira dos torcedores rivais.

- Algumas das brincadeiras dele (Marco Aurélio Cunha) costumam inflamar os torcedores. É preciso ter muito cuidado - lembrou o treinador.

Enquanto Luxemburgo demonstrou contrariedade com o assunto, o gerente de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, levou o assunto na esportiva. Ele teve uma ríspida discussão, através da imprensa, com Marco Aurélio Cunha. Mas o assunto já foi superado.

Eu também posso ir lá um dia e o Marco Aurélio vir aqui. O Rogério é um jogador educado e correto. Nunca podemos descartar - avisou Toninho.