O presidente do Luverdense, Helmute Lawish, estava disposto a acionar o Operário no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de Mato Grosso por ter escalado um jogador irregular na partida do último domingo, quando os dois empataram em1 a 1.

Helmute queria pedir os pontos da partida porque o Operário escalou Da Silva, e o atleta não teria sido divulgado no Boletim Informativo Diário Eletrônico (BID-E) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), requisito básico para estar apto a disputar campeonatos profissionais.

Lawish visualiza que o time de Lucas do Rio Verde foi altamente prejudicado, já que justamente Da Silva fez o gol de empate para o clube várzea-grandense. Todavia, após reunião entre os diretores do Luverdense, esta tarde, ficou decidido por 4 votos a 2 que a ação não será impetrada.

O custo de R$ 7 mil para mover o processo contra o tricolor da Cidade Industrial foi um dos motivos da desistência. A diretoria também entendeu que poderiam não ter nenhum benefício com a ação, já que nesses casos o time prejudicado não ganha os pontos, mas sim a equipe irregular perde.

Da Silva foi contratado junto ao Paraoapebas, do Pará. De acordo com o artigo 22 do regulamento do Campeonato Mato-grossense, o atleta que tenha sido contratado de clubes de outros estados... “... só terá condição de jogo com a publicação do seu nome no BID-E da CBF”.

Levantamento feito pelo departamento jurídico do Luverdense dá conta que o referido atleta só teve o nome divulgado no sistema da CBF na segunda-feira (25).

Atualizada às 17h50