Quando o nome de Zico é citado, a primeira palavra que surge na cabeça dos torcedores é Flamengo. Nada mais normal, já que Arthur Antunes Coimbra conquistou sete campeonatos cariocas, quatro dos seis títulos brasileiros (1980, 1982, 1983 e 1987), a Libertadores (1981) e o Mundial Interclubes (1981) como jogador do time da Gávea. Hoje, aos 57 anos e trabalhando como treinador desde 2004, o Galinho reforça sua ligação com o Rubro-Negro e diz que não trabalharia em nenhum outro clube do Brasil.

Como técnico, Zico comandou Kashima Antlers (JAP), CFZ, a seleção japonesa, Fenerbahçe (TUR), Bunyodkor (UZB), CSKA (RUS) e Olympiakos (GRE). Foram 276 jogos (161 vitórias, 58 empates e 57 derrotas) e nove títulos. Na última semana, o brasileiro foi demitido do time grego e ficou sabendo através da internet, o que o deixou chateado. De volta ao Brasil, ele disse que pretende descansar e aproveitar a família, mesmo assim, as propostas não param de chegar.

Mas Zico garante que não trabalha como treinador no Brasil, nem no Flamengo, o clube de coração. Fora dos campos, como dirigente, apenas na Gávea. Em entrevista exclusiva que vai ao ar neste domingo, no "Esporte Espetacular", o Galinho revela que já foi convidado a comandar o Palmeiras no fim da década de 90, quando José Carlos Brunoro era diretor esportivo da parceira do clube paulista na época.

- Não trabalharia como treinador em lugar nenhum do Brasil. Já tive proposta do Palmeiras, na época do (José Carlos) Brunoro e falei que não aceitaria. Se um dia eu tiver que trabalhar aqui no Brasil, só no Flamengo - disse.

Na reportagem completa, Zico fala sobre vida pessoal, desilusão com o futebol, o corte de Romário na Copa do Mundo de 1998, o pênalti perdido contra a França na Copa de 1986, violência e racismo no esporte e sobre seu futuro como técnico ou dirigente. Não perca, domingo, no "Esporte Espetacular".