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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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Por 4º título espanhol em Sauipe, Ferrero encara tabu de favorito e zebra

A Espanha terá um representante na final do Aberto do Brasil pelo sexto ano consecutivo. Na décima edição do ATP verde-amarelo, a missão de conquistar o quarto título para o país europeu é do favorito Juan Carlos Ferrero. No entanto, o atual 22º do mundo terá pela frente, às 19h (horário de Brasília) deste domingo, a zebra Lukasz Kubot e um tabu: nenhum cabeça de chave número 1 foi campeão na Costa do Sauipe (BA).


Os únicos primeiros pré-classificados que alcançaram a final e estiveram mais próximos do troféu foram o alemão Rainer Schuettler, em 2003, o próprio Ferrero, em 2007, e o também espanhol Carlos Moyá, no ano seguinte. Mas os três mantiveram a escrita e ficaram com o vice-campeonato.

Primeiro pré-classificado há três anos, Ferrero foi derrotado pelo argentino Guillermo Cañas na decisão. Em sua 30ª final, o cabeça de chave número 1 tentará quebrar o tabu. “Estou muito contente de fazer a final de novo, porque tenho uma residência aqui perto e me sinto em casa”, falou o espanhol.

O 22º do mundo enfrenta um adversário desconhecido, já que os tenistas nunca se enfrentaram no circuito da ATP. O desempenho de Kubot surpreendeu Ferrero e ao próprio polonês. “Estou chocado com este momento, não esperava ir tão bem nesta semana”, revelou.

“Para mim, foi uma surpresa ele ter ganho com tanta facilidade do Montañes [cabeça 2, o espanhol Albert Montañes foi derrotado por duplo 6-2]. É um jogador que atua bem no saibro, saca muito bem, se mexe por toda a quadra e sobe bem à rede. Vai ser um jogo duro e vou ter que estudar ele no começo, porque nunca nos enfrentamos”, explicou Ferrero.

Enquanto o espanhol já ocupou o posto de número 1 do mundo, em 2003, Kubot vive o melhor momento da carreira com a 56ª posição no ranking. O polonês vitorioso em duplas chega à sua segunda final em simples – foi vice em Belgrado, na Sérvia, no ano passado.

Ferrero busca seu 13º troféu, que pode representar o quarto título da Espanha na Costa do Sauipe (BA) – país que tem mais títulos no histórico do torneio. “A Espanha tem bastante tradição neste tipo de piso [saibro]. O calor também nos favorece, porque estamos acostumados. Estou muito contente.”

Kubot, em dobro, tenta repetir Robredo
Se na chave de simples Kubot entra na final como azarão, nas duplas o polonês tentará confirmar seu favoritismo ao lado do austríaco Oliver Marach contra o uruguaio Pablo Cuevas e o espanhol Marcel Granollers. A parceria chega à sua sétima final. O último dos quatro títulos que eles conquistaram foi em Santiago, na semana passada.

O polonês terá a chance de repetir Tommy Robredo, único campeão em simples e duplas na mesma edição na Costa do Sauipe. Na edição passada, o espanhol superou o brasileiro Thomaz Bellucci e, ao lado de Granollers, também levantou a taça em parceria.
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