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Sexta-feira, 14 de junho de 2024

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Canadá faz o gelo ferver, vence clássico com os EUA e arranca o ouro no hóquei

Nas ruas de Vancouver, era difícil perceber algum movimento na tarde de domingo. Enquanto o gelo fervia dentro do Canada Hockey Place, a região em volta do ginásio parecia abandonada, como em uma cidade-fantasma. O país parou para ver o evento mais aguardado das Olimpíadas de Inverno. Mas a calmaria só durou até a última sirene. Em uma partida eletrizante, a equipe canadense bateu os Estados Unidos na final do hóquei e festejou o título com milhares de fãs no ginásio. A vitória dramática, por 3 a 2, veio no gol de ouro da prorrogação e garantiu aos donos da casa o título mais aguardado dos Jogos de Inverno.


Após ceder o empate em 2 a 2 a 24 segundos do fim do tempo normal, o Canadá levantou a cabeça na prorrogação e venceu com um gol do ídolo local Sidney Crosby, que fez o país explodir com o primeiro ouro canadense conquistado dentro de casa.

Antes do jogo, bem longe dali, o presidente americano, Barack Obama, anunciou em Washington que tinha apostado uma caixa de cerveja com o primeiro ministro do Canadá, Stephen Harper. O homem mais poderoso do mundo tem agora uma nova missão: entregar o prêmio da aposta ao colega.

Desde o início da disputa do hóquei sobre gelo nesta edição dos Jogos, já se previa uma final clássica entre Canadá e EUA. Na primeira fase, os americanos esquentaram ainda mais a rivalidade, batendo os adversários por 5 a 3. Neste domingo, veio a resposta. Mas não sem boas doses de ansiedade e sofrimento.

A sete minutos do fim do período inicial, os donos da casa abriram o placar com gol de Jonathan Toews, pegando o rebote da batida de Mike Richards. Foi a primeira explosão da torcida, que coloriu de vermelho as arquibancadas do ginásio. No primeiro intervalo, os canadenses mantiveram o 1 a 0, vantagem que refletia a iniciativa da equipe, com 10 chutes a gol contra seis dos americanos.

No segundo período, para o delírio dos torcedores, Corey Perry tratou de ampliar a diferença no placar, pegando uma sobra de cara para o gol e fuzilando o goleiro Ryan Miller, que nada pôde fazer. Os americanos, no entanto, não se entregaram. Com o aumento do volume de jogo, conseguiram descontar já no fim da parcial, com Ryan Kesler, em lance curioso, com o puck passando entre o braço e a cintura do goleiro Roberto Luongo.

A ansiedade tomou conta do terceiro período, e isso ficava evidente no silêncio da torcida, que aguardava os 20 minutos passarem para soltar o grito de campeão. O jogo seguiu equilibrado até os últimos segundos do tempo normal, quando o americano Zach Parise aproveitou uma sobra do goleiro Luongo e marcou um gol heroico, a 24 segundos do fim, quando o ouro já estava praticamente na mão dos canadenses. Enquanto os jogadores dos EUA festejavam, o ginásio se recolhia ao silêncio. E a grande final foi à prorrogação.

A tristeza em que o ginásio mergulhou não durou muito tempo. E a explosão final de felicidade veio pelo taco de Sidney Crosby, de 24 anos, ídolo dos torcedores locais. Foi ele que fez o gol de ouro no tempo extra, garantindo o título e fazendo o ginásio ferver na cor vermelha.
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