Time de Zago (foto) sofre pressão por fracasso em 2009, afirma Del Grande A três rodadas do fim da fase de classificação do Campeonato Paulista, o Palmeiras é um time sem muito o que fazer. A diretoria alviverde procura, em conversas com o técnico Antônio Carlos Zago, entender o que acontece com o time que vence clássicos contra São Paulo (2 a 0) e Santos (4 a 3), mas não passa por equipes como Rio Claro (1 a 0) e Rio Branco (2 a 2). Tropeços que ajudam os decepcionantes 23 pontos e a décima posição na tabela de classificação.
E as respostas para os podem estar no passado, segundo Seraphim Del Grande, diretor de futebol do clube. De acordo com o dirigente, o time ainda vive sob o trauma do Brasileiro de 2009, quando chegou a abrir cinco pontos na liderança sob o comando de Muricy Ramalho, mas acabou a disputa de forma melancólica, sem taça ou vaga na Libertadores.
- Não sabemos ao certo o que acontece. Temos reuniões constantes com o Antônio Carlos para fazer um diagnóstico. Temos problemas com saída de bola, que o time erra muito, e na parte física. Mas essa está sendo imposta e demora um tempo para dar resultado. Estamos verificando a parte psicológica também. É muita pressão, de todos os lados, em cima dos jogadores e da comissão técnica. E isso vem desde o ano passado, pelos resultados que não conseguimos – lamentou Del Grande, em contato telefônico com o GLOBOESPORTE.COM.
Apesar do desempenho ruim no Estadual, a diretoria não acredita que esses problemas possam influenciar a vida da equipe na Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, a equipe volta a jogar contra o Paysandu, no Palestra Itália. Vencedor do confronto em Belém (2 a 1), o Palmeiras pode até perder por 1 a 0 que avança às oitavas de final do torneio nacional.
De qualquer forma, Antônio Carlos prefere se recuperar no Paulista para não ter problemas na partida do meio da próxima semana. No sábado, o time enfrenta o Mirassol, no Palestra Itália.
- Seria bom conseguir uma vitória sábado para na quarta chegar com moral e conseguir uma outra vitória ainda mais importante – disse o treinador, depois do empate com o Rio Branco.
