O termo preservação acabou virando moda no futebol, mas nem sempre é assim. Bastou o Internacional cogitar a escalação de um time diferente do padrão para a denominação aparecer. Mas o Jorge Fossati explica: não poupa ninguém, apenas utiliza aqueles que reúnem condições no momento. Assim, a ausência de Kleber fica esclarecida. Bem como a possibilidade enorme de D’Alessandro iniciar o clássico Gre-Nal deste domingo na reserva.

“A ideia não é poupar jogadores. Temos que pensar no que é ideal para o Inter, independentemente do que vamos enfrentar. Eu falaria a mesma coisa se o jogo fosse contra outro time”, explicou o técnico que assistiu seu time golear o Deportivo Quito na quinta, mas já precisava pensar no segundo Gre-Nal do ano na manhã seguinte.

A busca de Fossati pelo grupo de jogadores com condições ideais se complica na medida que todos querem estar em campo. “Vou procurar o time mais forte para domingo. Não quer dizer que aquele que vai entrar é mais forte que o Kleber. Mas no domingo, ele será mais forte”, opinou. “Quem não jogar é por que não terá condição, não vou preservar. Em clássico não dá para preservar ninguém, tem que jogar”, acrescentou o uruguaio.

Os desfalques são expressivos. Reduzem o leque de alternativas para o treinador, que não pode pensar em mudar o esquema pela escassez de zagueiros à disposição. Fabiano Eller está suspenso, Índio lesionado. Ronaldo Conceição não está inscrito no regional. No meio-campo, Wilson Matias tem problema musculares. Nas laterais, Bruno Silva e Eltinho estão voltando ao treinos agora.

Assim, sobraram muitas opções ofensivas e poucas para mexer na defesa. Sem inventar, Jorge Fossati dá sequência ao 4-4-2, com Guiñazu mais preso como volante. Liberando, por consequência, a dupla de armadores. O time do Inter para o primeiro clássico na final do Campeonato Gaúcho: Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Sorondo e Juan; Sandro, Guiñazu, Giuliano e Andrezinho; Walter e Alecsandro.