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Plano prevê 15% de redução de focos de calor para 2010 em MT

A meta é reduzir 15% os focos de calor em Mato Grosso. Essa é uma das propostas de trabalho do Comitê Gestor de Combate a Incêndios de Mato Grosso. O trabalho é resultado da atuação conjunta...

12 Mai 2010 - 09:04

Da Redação - Thiago Itacaramby - Especial para o Olhar Direto

A meta é reduzir 15% os focos de calor em Mato Grosso. Essa é uma das propostas de trabalho do Comitê Gestor de Combate a Incêndios de Mato Grosso. O trabalho é resultado da atuação conjunta de vários órgãos do governo, tais como Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.


De janeiro a abril houve aumento de 14% dos focos de calor se comparado com o mesmo período do ano passado. Para isso, serão criados planos de ações que irão atender todas as regiões do Estado. O Médio-Norte e Norte são as principais regiões mais castigadas pelas queimadas. Juntas representam 64% dos focos de calor em MT. Os dados são de 2009, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

De acordo com o secretário-chefe da Casa Militar, o coronel Antônio Roberto Monteiro de Moraes, será feito trabalho de interiorização a fim de fortalecer as estruturas operacionais da Defesa Civil entre os municípios mato-grossenses.

Serão oferecidas políticas públicas voltadas para a conscientização das pessoas. Além disso, será produzido material pedagógico que serão entregues em todas as redes de ensino – privado e público.

O alvo das ações se concentra nas regiões que apresentam os maiores índices de queimadas. É o caso de Querência, Colniza, Tangara da Serra e Sinop.

De acordo com dados do INPE, para o segundo semestre estão previstas temperaturas acima da média. Segundo Moraes, é preciso investir em prevenção para reduzir os índices. Ele revelou que ano passado foram gastos R$ 2 milhões em prevenções de incêndio. Foram catalogados 34 mil focos de calor em todo Estado ao longo do ano de 2009.

O superintendente da Defesa Civil, Major BM Agnaldo Pereira de Souza, disse que a principal causa dos focos de calor é o efeito antropogênico, ou seja, a interferência do homem ao meio-ambiente. Além da abertura de novas áreas e a questão das mudanças climáticas.

Souza destaca que o período proibitivo para qualquer tipo de queimada vai até o dia 15 de setembro, podendo ser estendido por mais tempo. “Tudo vai depender de como o clima irá se comportar por conta da qualidade e umidade relativa do ar. Se chegarmos a setembro com o clima muito seco ainda, é bem provável que o período proibitivo tenha que ser prorrogado”, explicou.

Além de agredir o meio ambiente e a saúde da população, a queimada não autorizada pela Secretaria de Meio Ambiente e durante o período proibitivo é crime, passivo de multa e até prisão dos infratores.
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