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Sábado, 20 de julho de 2024

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Petrolíferas são evasivas em audiência sobre desastre do golfo do México

Petrolíferas são evasivas em audiência sobre desastre do golfo do México
Executivos das empresas envolvidas no vazamento de petróleo no golfo do México assumiram a responsabilidade pelo acidente, mas foram evasivos e questionaram a probidade das operações das outras companhias envolvidas no desastre.


Os executivos foram questionados no primeiro dia de audiências à Comissão de Energia e Recursos Naturais do Senado americano. Sentaram-se lado a lado chefes da BP (British Petroleum, operadora da plataforma Deepwater Horizon), Transocean Ltd (dona da plataforma) e Halliburton Inc. (prestadora de serviços no poço de petróleo).

O chefe da BP America, Lamar McKay, disse na audiência que a empresa iria limpar os danos do vazamento e ressarcir quem fosse prejudicado. Além disso, afirmou que a empresa não iria se ater ao limite de US$ 75 milhões imposto pela lei americana.

Quando questionado sobre detalhes da operação na plataforma, McKay disse não conhecer a fundo os procedimentos naquela plataforma particular.

Respostas semelhantes foram dadas por Steven Newman, presidente da Transocean, e Tim Probert, executivo da Halliburton.

A falta de respostas claras irritou o senador republicano Jeff Sessions (Alabama), que indagou se os executivos conheciam ou não o próprio negócio em que estavam trabalhando.

A BP diz que uma válvula de segurança da Transocean falhou, impossibilitando a contenção do vazamento. A Transocean, por sua vez, acusa a Halliburton de não ter executado corretamente um serviço de cimentagem no poço.

No dia 20 de abril, a plataforma Deepwater Horizon, localizada a cerca de 80 quilômetros da costa da Louisiana, explodiu, matando 11 funcionários.
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