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Sábado, 20 de julho de 2024

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'PILAR DA ECONOMIA'

Indústria madeireira ainda é maior gerador de empregos na Amazônia

A exploração comercial da madeira ainda é o principal gerador de empregos para a maioria dos municípios situados na Amazônia mato-grossense.

Foto: Reprodução

Indústria madeireira ainda é maior gerador de empregos na Amazônia
A exploração comercial da madeira ainda é o principal gerador de empregos para a maioria dos municípios situados na Amazônia mato-grossense. Apesar da rigidez da legislação ambiental e a constante fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), com apoio da Força Nacional de Segurança, os industriais madeireiros que possuem plano de manejo serram madeiras dentro da legalidade.


Exemplo de sustentabilidade da extração da madeira é encontrado em Cotriguaçu (970 km ao noroeste de Cuiabá), com 14 mil habitantes e mais de mil pessoas empregadas diretamente pela indústria madeireira, em empresas de médio e grande porte. A região é rica em espécies madeireiras como jatobá, ipê, cumaru, caxeta, tauari, pinho cuiabano, dentre outras que chegam a quase 30 espécies mais comercializadas.

A maior empresa do segmento na cidade é a Vale do Juruena, que trabalha com lâmina torneada e faqueada, madeira serrada e beneficiada. Parte da produção é absorvida em Mato Grosso e Paraná. Decks e assoalhos são exportados para a China, que chegam atualmente a 5% da produção. Em outros períodos, com melhor situação cambial, a empresa chegou a exportar 30% da produção para Japão, Estados Unidos, Holanda e China.

A produção da lâmina torneada chega a mil metros cúbicos por mês, a faqueada em torno de 100 mil metros quadrados, além de 800 metros cúbicos de madeira serrada e beneficiada. “Não estamos trabalhando a todo vapor, estamos esperando a liberação de nossos projetos de manejo florestal sustentáveis. São fatores externos que acabam influenciando os níveis de produção. Estamos com o mercado aquecido, mas com problemas nessas liberações”, explicou o gerente administrativo da Vale do Juruena, Cláudio Antônio Branco.

O mercado madeireiro da região escoa a produção por Juína e por Alta Floresta. O frete da região chega da R$ 330 a tonelada de madeira, enquanto Sinop, por exemplo, transporta para os mesmos destinos por até R$ 180. Na região, para alguns produtos, 40% do valor da carga fica comprometido com frete, além de falta mão de obra e escassez na qualificação.

A Vale do Juruena tem 18.2 mil metros quadrados de área construída no meio da floresta amazônica, com uma turbina de 1.6 megawatts de geração própria de energia com a utilização dos próprios resíduos. O grupo detém 39 mil hectares de floresta nativa, do total sete mil foram explorados sustentavelmente e o restante mantém a mata intacta, pronta para projeto de manejo florestal. (com informações do Sindusmad)

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