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Sábado, 20 de julho de 2024

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primeiro do país

Instituto sobre Áreas Úmidas será inaugurado em Mato Grosso

Nesta terça-feira (27) serão iniciadas em Cuiabá, Mato Grosso, as atividades do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas - INCT Áreas Úmidas ou simplesmente INAU. O lançamento oficial do instituto será realizado às 8h, no Centro Cultural da UFMT, com um café da manhã para a imprensa.


O evento vai contar com a participação de algumas das maiores autoridades mundiais sobre o assunto. Entre eles, o professor Wolfgang Junk, que será o coordenador do INAU, e cientistas que farão parte comitê cientifico da instituição como o pesquisador norte-americano William J. Mitsch, autor de “Wetlands”, um dos principais livros de referência sobre o tema, Max Finlayson, da universidade australiana Charles Stut.

O INAU é o primeiro Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do país dedicado exclusivamente ao estudo destes ecossistemas, que tem como principal característica o fato de passarem parte do tempo secos e parte do tempo alagados. O exemplo mais conhecido na nossa região é o Pantanal Mato-grossense, a maior planície alagável do planeta. As áreas úmidas estão presentes nas mais diferentes regiões, desde o Ártico até o Cerrado, e prestam serviços ambientais como purificação de água, controle de inundações, regulação do clima, produção de alimentos e remédios e armazenamento de carbono . Entre elas, estão os charcos, mangues, pântanos boreais, veredas, matas ciliares, turfas e várzeas.

O INAU funcionará sob a coordenação da UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, e terá como instituição gestora o CPP, Centro de Pesquisas do Pantanal. Mais de 100 pesquisadores farão parte do projeto, que é financiado pelo CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com apoio das Fundações de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) e Mato Grosso do Sul (Fundect).

O primeiro trabalho do INAU será a classificação dos habitats do Pantanal do Guaporé e do Araguaia. Serão estudados aspectos como clima, hidrologia, química da água e dos solos, as diferentes unidades de vegetação, além da ocorrência e adaptação de animais a estes habitats. O objetivo o instituto é fazer um estudo integrado da fase seca e da fase aquática do ecossistema, elaborando a caracterização ecológica e apresentando recomendações de manejo sustentável para que as pesquisas tenham impacto social. As informações são da assessoria.
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