Representantes de ONG’s (Organizações Não-Governamentais) e líderes comunitários de Rondonópolis reivindicaram aos vereadores na sessão legislativa desta quarta-feira (8) mais recursos para questões ambientais no orçamento de 2011. Os membros aproveitaram que o projeto será votado somente na semana que vem para lembrar das reivindicações apresentadas durante as audiências públicas, onde foram discutidas emendas ao orçamento.
De acordo com o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, vereador Olímpio Alvis (PR), a Lei Orçamentária Anual (LOA) contempla oito emendas referentes ao meio ambiente. Os representantes, no entanto, querem que haja mais recursos para a proteção das nascentes do município, entre outros pedidos.
“Queríamos que fosse ampliado o cercamento das nascentes, que fossem feitas curvas de níveis nas proximidades das nascentes e também que a prefeitura plantasse árvores nessas áreas”, salientou Almir Araújo, presidente do Grupo Arareau de Pesquisa e Educação Ambiental.
Para Isabel Pereira da Silva, que preside a entidade Amigos do Lajeadinho, são necessárias mais emendas ambientais para que seja garantida uma melhor qualidade de vida para a população, não só atual, mas a futura também. “São reivindicações que estamos solicitando há muito tempo e nossa cidade precisa e comporta tais providências”, pontuou.
Os representantes das entidades ambientais apresentarem durante as audiências públicas para a confecção da LOA concretização dos parques ambientais do Lageadinho, Escondidinho, Padroeiro São João Batista, Mangueiras e a segunda parte do Parque Arareau. Além disso, foi colocado a criação de parques ambientais nas regiões da Vila Cardoso, Rua H, córregos Lourencinho e Canivete.
Lixo
Nesta quinta-feira (9) foram realizadas duas reuniões com catadores de lixo da cidade para debater a possibilidade de criação de uma cooperativa de catadores. Já existe uma conversação em torno do assunto entre a empresa cuiabana Bioterra e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A empresa teria interesse de comprar plástico e papelão dos cooperados.
Sem uma entidade representativa, os catadores vendem os materiais recolhidos para atravessadores. O secretário de Meio Ambiente, Lindomar Alves, avalia que com a criação da cooperativa, os trabalhadores vão adquirir condições para desenvolver a atividade de forma mais digna.
