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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Equipamentos de saúde

Seminário discute adequação de equipamento de saúde a normas ambientais europeias

Equipamentos de saúde fabricados no Brasil deverão até 2014 estar dentro das normas de responsabilidade ambiental de resíduos...

Equipamentos de saúde fabricados no Brasil deverão até 2014 estar dentro das normas de responsabilidade ambiental de resíduos sólidos para comercialização na Europa. O assunto foi tema de discussão hoje (8) no Seminário Internacional sobre Diretivas WEEE e RoHS, no auditório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


A Anvisa junto com Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae) apresentam no evento experiências e práticas bem sucedidas no país com bases nas normas exigidas pela União Europeia.

O seminário tem como objetivo impulsionar a indústria nacional a exigir as normas das diretivas WEEE e RoHS e orientar pequenas e microempresas como produzir de maneira correta sem causar danos à saúde do homem e sem degradar o meio ambiente.

Segundo o gerente-geral de Tecnologias de Produtos para Saúde da Anvisa, Joselito Pedrosa, os equipamentos médicos, hospitalares, odontológicos e de laboratórios desenvolvidos no Brasil, que seguem essas normas, recebem um selo com conceito de consumo verde, que indica a adequação essencial e voluntária para a União Europeia.

De acordo com o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a participação do órgão no seminário tem dois pilares: estudar o significado da ação sanitária em tempos de desenvolvimento econômico com a segurança e eficácia dos produtos colocados à disposição no mercado e regulamentar as políticas públicas. “A Anvisa é um órgão que estimula a participação do Brasil com o comércio exterior e procura estimular empresas a colocarem produtos de qualidade no mercado internacional”, disse.

O chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, Jérôme Poussielgue, disse que a iniciativa é importante porque permite um melhor trânsito no comércio brasileiro com o europeu. “Buscamos compreender os impactos negativos no meio ambiente e na vida humana através desses produtos e, com isso, procuramos eliminar ou reduzir as substâncias prejudiciais no meio”.

Atualmente, 470 empresas nacionais atuam na fabricação de produtos e equipamentos para a saúde. No ano passado, o setor de equipamentos médico-hospitalares, odontológicos, laboratoriais e de aparelhos ortopédicos exportou para a União Europeia US$ 81, 9 milhões.

O seminário reúne representantes das associações industriais, fabricantes de equipamentos médicos, federações de indústrias estaduais, vigilâncias sanitárias estaduais e municipais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos também é tema de debate no evento.
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