Lideranças políticas, empresariais e ambientais dos municípios de Sinop, Alta Floresta, Colíder, Paranaíta, Nova Canaã do Norte, Itaúba e Claúdia, além de integrantes do Ministério Publico Estadual, debateram, nesta quinta-feira, os impactos somados da construção de cinco usinas hidrelétricas ao longo do rio Teles Pires, a serem erguidas entre Sinop e a divisa com o Estado do Pará.

O evento é uma promoção da Secretaria do Meio Ambiente de Sinop e do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam). De acordo com o secretário Rogério Rodrigues, o encontro está discutindo os impactos ambientais e os programas de cooperação ambientais e sociais dos municípios atingidos.

“Envolvem saúde, educação e segurança principalmente. Isto porque, aqui em Sinop, por exemplo, teríamos, no mínimo, mais 50 ou 60 mil pessoas. Para isso teremos que ter uma super estrutura em saúde e educação, então a discussão é necessária”, disse Rogério, por meio da assessoria, informando que na secretaria que comanda são 28 programas em andamento.

Também estão sendo analisadas as perdas ambientais que cada município sofrerá. Questionado sobre o fato, Rogério destacou que a própria natureza se encarrega de se autopreservar e se adaptar. “Essa é uma das questões fundamentais, por isso estamos todos debatendo, pois são cinco usinas ao longo do Teles Pires e a intervenção é grande”, apontou.

No final do encontro, os participantes elaboraram a “Carta do Teles Pires”, para ser encaminhada para a sociedade e as empresas responsáveis pelas obras.