A unidade de conservação de 800 mil hectares abrange os estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

O fogo já consumiu mais de 20 mil hectares da área de proteção e avançou para a reserva indígena Tenharim Marmelos. Brigadistas trabalham há seis dias no combate em uma área de difícil acesso.

A base de apoio montada pelo Ibama e o Instituto Chico Mendes está há mais de 400 quilômetros de Porto Velho. O helicóptero é o único meio de transporte até a frente de combate, são mais de 30 quilômetros de mata fechada.

A cada viagem só é possível levar cinco brigadistas, que dividem um espaço apertado dentro da aeronave. De longe é possível ver uma grande nuvem de fumaça que encobre a região. Em terra, os brigadistas tentam vencer as chamas.

Por causa do forte calor, o Ibama e o Instituto Chico Mendes tiveram que mudar a estratégia de combate. “A gente prefere o combate noturno, mais eficaz e que desgasta menos a brigada e faz render mais o trabalho”, explica Ana Maria Canuti, do Prevfogo/Ibama.