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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Parque com floresta fossilizada é triplicado nos EUA

Foto: Divulgação

Parque com floresta fossilizada é triplicado nos EUA
Enquanto o Brasil luta para regulamentar as áreas privadas que ainda estão dentro de suas terras protegidas como os parques nacionais, o governo americano comemora a ampliação de uma importante unidade de conservação: o Parque Nacional da Floresta Fossilizada, ou petrificada como chamam os americanos, no oeste do estado do Arizona.


De aparência desértica, a área é considerada um canteiro de fósseis a céu aberto. Coberta por um mosaico colorido de madeira fossilizada, o Parque guarda registros do nascer da “Era dos Dinossauros” e muitas pinturas rupestres deixadas pelos ancestrais dos índios.

O Serviço Nacional de Parques dos EUA finalizou a ampliação na quinta (9), quando adquiriu um rancho que fica nas bordas da Floresta Fossilizada. A negociação vinha ocorrendo há anos e foi finalizada com a ajuda de um grupo de conservacionistas e pesquisadores.

Os limites do Parque foram expandidos em 2004, de 37,8 km² para 88,4 km² (área equivalente ao Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro). O financiamento para a compra dessas áreas veio anos mais tarde através de um programa federal de proteção da terra. “Essa região é tão rústica que tem a sua própria beleza”, diz Mike Ford, um dos diretores do Fundo Nacional de Conservação.

Paisagem mista
A visitação na nova área só deve ocorrer após a finalização de um inventário ambiental, quando o governo americano vai decidir como o público poderá apreciá-la. Cerca de 630 mil pessoas visitam o atual Parque. A área é uma mistura de pastagens naturais com deserto, um local considerado como ideal para um arqueólogo encontrar com facilidade fósseis do período Triássico, de 220 milhões de anos.

Designado como um monumento nacional, em 1906, o Parque é reconhecido por sua importância científica e ambiental. Lá, já foram encontrados 90 novas espécies de animais e plantas. A mais relavante ocorreu em 1962, quando foi descoberto um esqueleto completo do Revueltosaurus, que antes era considerado um dinossauro, e depois foi classificado como um acenstral do crocodilo.

Muitas descobertas já foram realizadas também nas áreas recém adquiridas. Instituições como o Museu Nacional de História Natural e a Universidade de Austin, no Texas, trabalharam na área e registraram novos fósseis de animais e plantas.
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