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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Queimadas se alastram em Brasília; há suspeita de incêndios criminosos

Em Brasília, equipes do corpo de bombeiros se revezam para combater as queimadas. Há suspeitas de incêndios criminosos. São muitas áreas ocupadas por lotes irregulares...

Em Brasília, equipes do corpo de bombeiros se revezam para combater as queimadas. Há suspeitas de incêndios criminosos. São muitas áreas ocupadas por lotes irregulares, por isso, o Instituto Chico Mendes, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, não descarta a possibilidade de incêndios criminosos. Já são mais de 3,2 mil focos. A seca já dura 94 dias e domingo (11) foi o dia mais quente do ano, com 33°C e umidade em 13%. A previsão mais otimista é que a chuva em Brasília venha no inicio de outubro.


Um fim de semana sem descanso para os bombeiros que combatem as queimadas no Distrito Federal. O Hercules C-130, da Força Aérea, também foi usado na luta contra o fogo. Foram 16 sobrevoos. Em cada um, 12 mil litros de água eram despejados.

Os incêndios começaram na quinta-feira (8). Até agora, as labaredas já queimaram uma área equivalente a 20 mil campos de futebol. Uma das regiões mais atingidas é a Floresta Nacional de Brasília, que teve uma destruição de 85% da mata. Na floresta, a principal preocupação é impedir que as chamas avancem sobre o parque nacional, uma área de preservação ambiental.

“Temos a preocupação com a proximidade com o parque nacional. Se passar para lá, vai ser uma tragédia maior. Estamos concentrando esforços nessas áreas para que isso não aconteça”, afirmou o major Mauro Sérgio de Oliveira, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

De uma sala o Corpo de Bombeiros comanda as ações de combate aos novos focos de incêndio, que surgem a todo o momento. Os focos aparecem na tela como pontos amarelos. O Instituto Chico Mendes, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, vai pedir que a Polícia Federal investigue a origem dessas queimadas. Segundo um boletim do instituto, o fogo que atinge parques e reservas ambientais não é uma fatalidade, seria resultado de ações criminosas.

Uma das suspeitas para o incêndio na Floresta Nacional, conhecida como “Flona”, vem da chefe do local. A floresta seria alvo de grileiros. “É simplesmente desolador ver a situação que a Flona está hoje por causa do incêndio. Nós temos vários grileiros envolvidos, pessoas que anunciam no jornal a venda de lotes na Flona que a gente sabe que têm interesse em bagunçar e em tumultuar nossa situação.”, apontou a chefe da Flona, Miriam Ferreira. De acordo com a chefe da Floresta Nacional de Brasília, esse incêndio foi o maior já registrado. O cerrado de Brasília nunca foi tão castigado.

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