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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Itamaraty conta com até 120 chefes de Estado na Rio+20

O Ministério das Relações Exteriores conta a presença de 100 a 120 chefes de Estado para a Rio+20, que será realizada em junho do próximo ano na capital fluminense. “Não sabemos se virão, mas estamos nos preparando para recebê-los”, disse o secretário José Solla, do Itamaraty, que trabalha na logística da reunião sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.


Ele deu detalhes sobre como funcionará o evento durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), que acontece em Durban, na África do Sul. A Rio+20 é uma reunião de planejamento de longo prazo para renovar os compromissos políticos da Eco 92, sediado na mesma cidade, e aprovar novas iniciativas para o futuro nessa área. Portanto, é de um nível superior ao das conferências do clima, que acontecem anualmente.

A conferência que o Rio de Janeiro sediará é de uma modalidade de “uma por geração”, realizada a cada 20 anos. Portanto, deve definir objetivos políticos mais amplos. O conceito de desenvolvimento sustentável se baseia num tripé de desenvolvimento ambiental, econômico e social.

Solla informou aos membros da comunidade internacional reunidos em Durban que o Riocentro, na Zona Oeste da cidade, será o local principal do evento, além de nove outros lugares da cidade. O principal foco de concentração para as organizações da sociedade civil será o Aterro do Flamengo.

Foco
Sha Zukang, o chinês que ocupa o cargo de secretário-geral da Rio+20, explicou que sete temas principais já estava definidos para as discussões da conferência: combate à pobreza e inclusão por meio de empregos verdes; segurança alimentar e agricultura sustentável; segurança hídrica; energia renovável e eficiência energética; urbanização sustentável; gestão dos oceanos; e preparo e adaptação a desastres.

Sha relatou que recebeu 647 contribuições com sugestões sobre o que deve ser negociado na Rio+20 e que, com base nisso, outros temas foram incluídos entre os temas principais. No entanto, segundo ele, é numa reunião na próxima semana, em Nova York que se deve definir melhor qual será a forma e o conteúdo da conferência.

O secretário-geral mostrou estar preocupado com a amplitude dos assuntos a serem discutidos. ““Minha preocupação é que tenhamos o formato e o conteúdo o quanto antes”, disse, em entrevista ao G1. “Em 15 e 16 de dezembro, espero podermos chegar a um acordo de qual o conteúdo dever ser”, acrescentou, apontando: “Quando há muitos focos, não há foco”.

Em janeiro, deve ficar pronto o primeiro rascunho do que pode vir a ser um acordo ou tratado resultante da Rio+20. O chamado “rascunho zero” é um texto-base sobre o qual os negociadores dos países debaterão no Rio de Janeiro.
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