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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

UE não vai modificar lei que cobra taxa de emissão de CO2 de aéreas

A União Europeia informou nesta quinta-feira (5) que não vai modificar suas leis referentes ao pagamento de emissões de dióxido de carbono (CO2) de aviões para beneficiar companhias da China. O país asiático se opôs ao projeto e não deseja que as companhias que voam para a Europa tenham que pagar a taxa ambiental.


"Se você quiser operar na Europa deve respeitar a lei", disse Isaac Valero-Thief, porta-voz da Comissária Europeia para Mudança Climática, Connie Hedegaard.

A lei, que entrou em vigor no último dia 1º de janeiro, inclui a aviação no Sistema de Direito de Emissão (ETS) da Europa e força as aeronaves, independente de sua nacionalidade, a comprar o equivalente a 15% das emissões de CO2 liberado na atmosfera. Mas a China anunciou que não vai cooperar com a lei e advertiu que estuda medidas de retaliação

“Essa lei não será modificada e não viola nenhuma legislação internacional ou de soberania”, assegurou o porta-voz de Hedegaard. "Se você deseja abrir um negócio na Europa, como a abertura de um restaurante ou qualquer coisa, você deve respeitar as normas de saúde e segurança. É a mesma coisa", disse ele.

A norma prevê multas de até 100 euros para as companhias aéreas por cada tonelada de CO2 emitida e o descumprimento das regras pode causar a proibição dos voos na União Europeia. Entretanto, caso os países tomem medidas semelhantes às da Europa para reduzir a poluição do ar, a taxa pode ser isenta.

Países como os EUA, Brasil e México têm expressado oposição à medida, alegando que isto prejudicaria os voos de longo curso.
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