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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Taxa de carbono para aéreas causará guerra comercial na UE, diz empresa

As tensões crescentes no setor da aviação a respeito da taxa de carbono podem provocar uma guerra comercial, afirmou o presidente da Airbus, Tom Enders, nesta segunda-feira (13).


"Devo dizer que estou realmente inquieto com as consequências, como construtor", declarou Enders em uma entrevista coletiva na véspera da abertura do salão aeronáutico de Cingapura.

"Comprovei a posição de China, Rússia, Estados Unidos, Índia, e o que começou como solução para as questões do meio ambiente se transformou em fonte potencial de guerra comercial", completou.

Compensação ambiental
A legislação da União Europeia (UE) obriga desde 1º de janeiro as companhias de qualquer nacionalidade que operam no bloco a comprar o equivalente a 15% de suas emissões de CO2, o que representa 32 milhões de toneladas, para lutar contra o aquecimento global.

Caso não cumpram a lei europeia, as empresas terão que pagar multas de 100 euros por tonelada de CO2 e podem ser proibidas de voar nos países da comunidade.

China e Estados Unidos se negam a aceitar a legislação. A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), que representa as empresas do setor, também rejeita a medida, por considerar que pode estimular medidas de represália.

Repasses
Em janeiro, a companhia aérea alemã Lufthansa informou que vai repassar aos clientes cerca 130 milhões de euros referentea aos custos de permissão para emitir carbono, cumprindo as regras do novo regime do comércio de emissões da União Europeia.

A empresa informou que adicionará o custo do programa à sobretaxa de combustível, se tornando a primeira companhia a detalhar como planeja lidar com esta questão.
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