Quatro exemplares de rinoceronte-branco (Ceratotherium simum), espécie considerada rara, morreram nas últimas semanas em um zoológico da Austrália.
Um misterioso problema neurológico seria a causa, afirmaram autoridades ambientais do país nesta quarta-feira (21).
Segundo a direção do zoológico Taronga Western, que fica próximo à cidade Dubbo, uma investigação científica foi iniciada para descobrir o que provocou a doença e conta com a ajuda de especialistas em rinocerontes da África e da América do Norte.
Os quatro animais, cujos nomes eram Izizi, Aluka, Intombi e sua filha Amira, começaram a apresentar problemas neurológicos há duas semanas. O primeiro rinoceronte morreu logo depois que os sintomas surgiram e o último óbito foi registrado no fim de semana passado, informaram oficiais.
Três outros espécimes sobreviveram, informou o porta-voz do zoológico, Mark Williams. De acordo com o gerente do zoológico, Matt Fuller, infecções bacterianas, veneno de cobra, toxinas e outros tipos de vírus foram considerados como hipóteses para as mortes. O resultado sai na próxima semana.
Ele complementou que nenhuma outra espécie do zoológico foi contaminada e que os rinocerontes sobreviventes, colocados em quarentena, estão saudáveis.
Segundo a organização ambiental WWF, os rinocerontes-brancos correm sério risco de desaparecer da natureza, já que existem apenas 20 mil exemplares da espécie na vida selvagem africana, encontrados principalmente na África do Sul e no Quênia.
Intombi e Aluka foram levados para a Oceania do Parque sul-africano Kruger em 2003. Já Amira e Izizi nasceram em cativeiro. Eles tinham entre 7 e 16 anos.