O presidente eleito da França, François Hollande, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disseram à presidente Dilma Rousseff, em conversas telefônicas nesta quarta (9), que participarão em junho, no Rio de Janeiro, da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), segundo informou o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann.
De acordo com o porta-voz, Dilma telefonou por volta das 9h30 para Putin e às 13h para o novo presidente da França.
Hollande venceu as eleições neste domingo (6) contra o atual presidente, Nicolas Sarkozy. No domingo, Dilma enviou uma mensagem ao francês na qual afirma que ambos os países poderão “compartilhar posições comuns nos foros internacionais”. No telefonema desta quarta-feira, de acordo com o porta-voz, Dilma aproveitou para parabenizar o novo presidente.
Dilma já havia convidado Putin para participar da Rio+20 no dia 6 de março, quando telefonou para parabenizá-lo pela vitória na eleição presidencial. Ele tomou posse nesta segunda-feira (7).
Ainda de acordo com o porta-voz, Dilma e Hollande “combinaram de se articular previamente para a participação no G20”. A reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) será no México, em 18 e 19 de junho.
Desistências
Na semana passada, a embaixada da Alemanha em Brasília informou que a chanceler Angela Merkel não participará da Rio+20, entre os dias 20 e 22 de junho. “Angela Merkel informou à presidente Dilma Rousseff por telefone sobre sua ausência, mas disse que está interessada nas negociações”, segundo assessoria da embaixada.
A desistência de Merkel é a segunda entre os líderes de grandes potências. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, também anunciou que não participará da conferência. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pode não comparecer à devido à eleição presidencial norte-americana.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não pode divulgar quais outros chefes de Estado ou de governo virão ao Brasil para a Rio+20. Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, não é responsabilidade do Brasil confirmar a presença dos líderes na conferência.
