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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Greenpeace busca 1,4 milhão de assinaturas contra desmatamento

Funcionários trabalhavam em ritmo acelerado no Aterro do Flamengo nesta quarta-feira para finalizar a montagem das estruturas da Cúpula dos Povos na Rio+20. O local receberá atividades de organizações da sociedade civil a partir desta sexta-feira.

Funcionários trabalhavam em ritmo acelerado no Aterro do Flamengo nesta quarta-feira para finalizar a montagem das estruturas da Cúpula dos Povos na Rio+20. O local receberá atividades de organizações da sociedade civil a partir desta sexta-feira.


Na tenda principal do Greenpeace, voluntários organizavam uma exposição com fotos dos 20 anos de atuação da ONG no Brasil. O retrospecto das lutas ambientais tem desde o registro da imensa motosserra inflável erguida em frente ao Senado em Brasília em 2011 até fotos das primeiras interceptação de carregamentos de madeira no Pará. As críticas quanto à expansão das plantações de soja e a criação de gado estão presentes. Ambas ocupam áreas que antes eram de florestas.

De acordo com André Ribeiro, voluntário do Greenpeace em Recife, a tenda servirá também para o recolhimento de assinaturas da Campanha Desmatamento Zero. "Precisamos de 1,4 milhão de adesões para enviar o documento ao Congresso e dar origem a uma lei de iniciativa popular que cesse as motosserras", explicou.

A visita à tenda do Greenpeace na Cúpula dos Povos é aberta das 10h às 19h até 23 de junho.

Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.

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