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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Países investiram mais em políticas climáticas em 2012, aponta ONG

As legislações nacionais para combater as mudanças climáticas melhoraram em 2012, principalmente nos países emergentes, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (14) pela ONG Globe International, que coloca o México como exemplo.


"Foram registrados avanços substanciais em 18 dos 33 países estudados e em outros 14 foram limitados", de acordo com a ONG. As economias emergentes atingiram os maiores avanços, em particular o México, que aprovou uma "lei geral sobre as mudanças climáticas" para reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa até 2020, e criou "estruturas institucionais" adaptadas.

A Globe International, que elabora seu terceiro relatório sobre este tema, adverte que o Canadá é o primeiro país que inverte sua tendência após sua saída em 2011 do Protocolo de Kyoto, único instrumento legal que obriga países industrializados a reduzir as emissões.

As principais legislações estão centradas na eficiência energética, na luta contra o desmatamento e nos mercados de carbono ou taxas de carbono. Austrália, China, Japão e Índia são citados como exemplos.

"A soma das legislações nacionais não está à altura do que teria de fazer para evitar uma mudança climática de consequências perigosas", indica a Globe International. "Mas as legislações adotadas proporcionam as bases para um tratado global", prossegue.
Redução de emissões, causada pela crise econômica, ficou abaixo do que se esperava (Foto: reprodução)Redução de emissões de gases-estufa é necessária
para frear aquecimento global (Foto: reprodução)

Planeta em risco
Tal como está a situação atualmente, a temperatura média aumentará de 3 a 5º C, muito superior aos 2º C que se previa até agora, se nada for feito para remediar a situação. O próximo grande objetivo destas negociações promovidas pelas Nações Unidas é a assinatura de um acordo ambicioso que obrigue todos os países a reduzir as emissões de gases e que entraria em vigor 2020.

"As legislações nacionais são cruciais", declarou a secretária-executiva da ONU para o clima, Christiana Figueres, citada pela ONG. "Em nível nacional, uma lei sobre as energias limpas abre a porta para os investimentos. Em nível internacional, abre um espaço político para um acordo", acrescentou.

Até o momento, a União Europeia é a que mais tem leis sobre a mudança climática, com 24. Boa parte da atividade legislativa aconteceu entre 2009 e 2010, de acordo com o relatório, e isso se deve à Cúpula de Copenhague (COP 15) sobre o clima que suscitou "uma pressão imensa" sobre os governos. Depois dessa reunião, cujos resultados não estiveram à altura das expectativas, muitos países se comprometeram a diminuir o lançamento de gases poluentes na atmosfera.

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