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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Presas de marfim apreendidas nas Filipinas serão destruídas

O Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais das Filipinas informou nesta sexta-feira (14) que pretende destruir cinco toneladas de presas de marfim, retiradas de elefantes, que estão armazenados em um centro para vida selvagem da cidade Quezon.

O Departamento de Meio Ambiente e Recursos Naturais das Filipinas informou nesta sexta-feira (14) que pretende destruir cinco toneladas de presas de marfim, retiradas de elefantes, que estão armazenados em um centro para vida selvagem da cidade Quezon.


De acordo com o governo, o material vale US$ 9,7 milhões e será esmagado e incinerado no próximo dia 21 sob a supervisão de especialistas estrangeiros e defensores da proibição do comércio de marfim.

Segundo o secretário do departamento, Ramon Paje, a destruição das presas de marfim tem o intuito de mostrar que o país não tolera o comércio ilegal de animais silvestes.

De acordo com relatório da organização não governamental WWF, o comércio ilegal de animais selvagens move cerca de US$ 19 bilhões anuais, dinheiro que fortalece redes criminosas, compromete a segurança de países e ameaça a saúde da população. Além disso, segundo a ONG, a prática acelera a extinção de espécies.

O documento aponta que o comércio ilegal de animais selvagens ocupa a quarta posição no ranking de transações ilegais, que inclui ainda a falsificação de produtos e o tráfico de seres humanos. Para o WWF, os lucros obtidos pelo tráfico de animais selvagens são “utilizados para comprar armas e financiar conflitos civis”.

O estudo aponta ainda que o dinheiro proveniente da prática criminosa ajuda a financiar células terroristas em países africanos instáveis, ameaçando a segurança nacional. Ainda segundo a ONG, rotas utilizadas para o transporte de animais são aproveitadas por outros comércios ilegais, como o tráfico de drogas.

Implicações para a biodiversidade
O relatório informa que o tráfico ilegal de animais selvagens pode causar danos irreversíveis à biodiversidade. Ele cita que recentemente houve uma drástica redução da população de muitas espécies silvestres de alto valor comercial, como elefantes que vivem em florestas do Congo, o rinoceronte-de-Sumatra, o rinoceronte-de-Java e o elefante-asiático.

Outra associação feita ao comércio de espécies, legal ou ilegal, é a introdução de animais invasores, que prejudicam a cadeia alimentar de um determinado ecossistema.
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