Em meados do mês passado, com toda a pompa, foi realizada em Cuiabá a solenidade em que o Ibama entregava à Ferronorte, a licença ambiental para construção do trecho entre Alto Araguaia e Minheirinho. O trecho tem cerca de 200 quilômetros. No entanto, a licença diz respeito apenas a 13 quilômetros. Restam duas outras licenças que já deveriam ter sido liberadas.

“Nossa prioridade no momento é a questão da Ferronorte. Há poucos dias atrás nos chegou à informação de que foi dada a licença, mas somente para 13 km. Por que somente esta quantidade? Iremos procurar o IBAMA para saber,” afirma o deputado Homero Pereira ( PR), presidente da Frenlog. A Ferronorte está paralisada em Alto Araguaia há oito anos, a intenção é de que ela siga de Rondonópolis para Cuiabá, e o empenho da Frenlog será destravar os empecilhos para que a situação mude. 

Para a continuação dos trabalhos realizados temas mais pertinentes e de maior alcance estão na pauta. Segundo Homero, a intenção é fazer uma ‘radiografia’ das obras paralisadas saber quais são elas e suas prioridades, identificar seus problemas. “A hidrovia Paraguai Paraná está com uma ação na justiça, queremos saber qual a pendência. Na hidrovia Teles Pires Tapajós precisamos nos atualizar de como estão os estudos para sua navegação. Saber o porquê não sai à duplicação de Rondonópolis até Diamantino. São questões como essas que iremos agendar e pautar para ver como destravaremos,” exemplifica o deputado.