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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Premiê japonês ordena descarte de dois reatores de Fukushima

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou nesta quinta-feira (19) o descarte de dois reatores nucleares da usina de Fukushima que resistiram ao tsunami de 201. A medida ameaça complicar o plano de restruturação apresentado...

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou nesta quinta-feira (19) o descarte de dois reatores nucleares da usina de Fukushima que resistiram ao tsunami de 201. A medida ameaça complicar o plano de restruturação apresentado a credores pela empresa Tokyo Electric Power Co (Tepco), que opera a planta.


Abe disse também que vai manter o compromisso que assumiu junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) de garantir a segurança da Olimpíada de 2020.

"Vou trabalhar duro contra os rumores que questionam a segurança da usina de Fukushima", destacou.
O premiê falou a repórteres após uma visita à usina nesta quinta e revelou ter pedido prazos à operadora Tepco para lidar com a água contaminada que está vazando.

"Para que se concentrem nisso, ordenei a eles a desativação dos reatores número cinco e seis que estão agora ociosos", disse Abe.

Com o tsunami que atingiu a usina de Fukushima Daiichi em 11 de março de 2011, quatro reatores foram destruídos por derretimentos e explosões de hidrogênio. Os reatores número cinco e seis escaparam de danos mais sérios, e a Tepco havia obtido permissão de considerá-los como um ativo em suas planilhas contábeis.

Atualmente, autoridades do país têm enfrentado dificuldades para conter os recentes vazamentos de água radiotiva em Fukushima. Segundo o premiê, o presidente da Tepco, Naomi Hirose, prometeu que a empresa vai tomar uma decisão sobre a desativação dos dois reatores em até um ano.
A visita de Abe à usina, localizada 240 quilômetros ao norte de Tóquio, ocorre depois de ele ter anunciado que o governo terá um papel mais central na limpeza da usina, no contexto da escolha de Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos daqui a sete anos.
Em 2011, o tsunami causou o derretimento de pastilhas de combustível, contaminando a atmosfera e o mar e provocando a retirada de 160 mil moradores da região, no pior acidente nuclear do mundo desde Chernobyl, em 1986.
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