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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Prefeitura de Fukushima vai analisar por conta própria radiação no oceano

A prefeitura de Fukushima, no Japão, onde fica a usina nuclear que sofreu um acidente após um terremoto e um tsunami em 2011, vai analisar por conta própria...

A prefeitura de Fukushima, no Japão, onde fica a usina nuclear que sofreu um acidente após um terremoto e um tsunami em 2011, vai analisar por conta própria o impacto dos vazamentos radioativos da central.


Um novo derramamento de água contaminada foi detectado nesta quinta-feira (3) no complexo, de acordo com a Tokyo Electric Power (Tepco). A companhia informou que 430 litros de água contaminada escaparam de outro tanque de armazenamento e que uma parte, provavelmente, foi parar no mar, em frente à usina.

Durante o encontro, um funcionário responsável pela política nuclear anunciou que a prefeitura tentará começar a medir a radiação a partir de amanhã.

A Tepco já faz uma análise de água perto da usina, enquanto a Autoridade de Regulação Nuclear (NRA) do Japão anunciou em setembro que realizaria um estudo no fundo do leito marinho em 60 mil pontos situados até a 50 quilômetros da central. Os resultados desta análise serão divulgado no ano que vem.
Prioridade

Durante a reunião desta sexta, o governador da província de Fukushima, Yuhei Sato, lembrou que o vazamento ocorreu pouco depois do presidente da Tepco, Naomi Hirose, assegurar que a gestão de água contaminada seria a principal prioridade da operadora. Sato disse que agora duvida da honestidade de Hirose e criticou duramente a Tepco.

Além dos vazamentos detectados nos tanques de armazenamento, que servem para guardar a água usada para esfriar os reatores, estima-se que 300 toneladas de líquido radioativo acumulado no subsolo da usina escapem diariamente para o oceano.

Este acúmulo é a soma da água do sistema de refrigeração, que vaza para os porões da usina, e dos canais subterrâneos, que entram pelas instalações da central devido aos danos estruturais provocados pelo terremoto e o tsunami.

Para poder resolver o problema da grande quantidade de água acumulada na central, a operadora reiniciou nesta semana os testes de um novo sistema para eliminar grande parte dos materiais radioativos.
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