Olhar Direto

Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Greenpeace faz mobilização mundial por ativistas detidos na Rússia

O Greenpeace convocou neste sábado (5) um dia de mobilização mundial para pedir a libertação dos 30 tripulantes do "Artic Sunrise", entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, detidos na Rússia pela tentativa de escalar uma plataforma de petróleo no Ártico.


Os 28 ativistas e dois jornalistas estão detidos desde 19 de setembro em Murmansk (norte da Rússia), acusados de "pirataria em grupo organizado", crime que pode ser punido com pena de até 15 anos de prisão no país.
O dia de mobilização, previsto em 47 países, começou na Nova Zelândia, passou pela Rússia e devehe chegar a Europa e Estados Unidos.

Entre as pessoas em prisão provisória está o capitão do "Artic Sunrise", o americano Peter Willcox, que comandava o "Rainbow Warrior", que foi atacado no porto neozelandês de Auckland em 1985 pelo serviço secreto francês, quando os militantes ecologistas protestavam contra os testes nucleares na Polinésia.

A Austrália expressou neste sábado inquietação com as acusações "muito graves" apresentadas por Moscou contra um de seus cidadãos, também em prisão provisória.

A Holanda iniciou uma ação judicial por considerar que Moscou deveria ter pedido sua permissão para deter a embarcação do Greenpeace, que navegava com uma bandeira holandesa.

Mas o vice-chanceler russo, Alexei Meshkov, rebateu os argumentos da Holanda e disse que o país havia sido alertado sobre o perigo das ações da equipe do Greenpeace.

Em Moscou, simpatizantes do Greenpeace se concentraram no parque Gorki para pedir a libertação dos ativistas.
O tribunal regional de Murmansk se pronunciará na terça-feira sobre os recursos apresentados contra a detenção dos militantes do Greenpeace, em especial o do fotógrafo russo Denis Siniakov.

Uma equipe da guarda costeira russa rebocou no dia 19 de setembro o 'Arctic Sunrise' para a costa russa, depois que alguns ativistas tentaram escalar uma plataforma de petróleo da empresa Gazprom para denunciar os riscos desta atividade para o meio ambiente.

A Rússia considera a exploração do Ártico uma prioridade estratégica, já que a região é rica em combustíveis e até o momento foi pouco aproveitada.
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