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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Elétricas da Europa pedem reforma energética para evitar blecautes

Presidentes de dez empresas de energia elétrica, que juntas detêm metade da capacidade de geração da União Europeia, pediram nesta sexta-feira (11) a adoção de reformas para evitar blecautes e ajudar o endividado setor a se adaptar à demanda futura.


Eles alegam que subsídios públicos destinados a energias renováveis são equivocados e reduzem a competitivade das companhias da Europa em relação ao resto do mundo.
Além disso, os CEOs do chamado Magritte Group disseram que a energia da UE e a política ambiental estão fracassando em seus objetivos e elevaram o risco de apagões -- além das contas de energia elétrica da população.
Segundo a Reuters, os executivos disseram que, sem uma ação, o setor continuará não atraindo investimentos e a segurança no suprimento de energia será algo do passado. "O risco de blecautes nunca foi tão grande", disse o presidente da GDF Suez, Gerard Mestrallet.

As contas de eletricidade na Europa, afetadas por subsídios para energias renováveis, têm valores que são o dobro das dos EUA, onde o gás de xisto reduziu custos, disse o CEOs.
Usinas fechadas

De acordo com o grupo Magritte, os concessionários fecharam 51 gigawatts de ativos de geração a gás natural modernos - o equivalente à capacidade conjunta de Bélgica, República Checa e Portugal - e que o risco é de que mais usinas sejam fechadas.

Para ajudar a manter a capacidade de gás como energia de segurança para fontes renováveis, que são intermitentes, os CEOs querem um mecanismo que pague as concessionárias para manter capacidade de geração de energia de reserva.

Ao mesmo tempo, para ajudar a tornar o gás mais competitivo em relaçao ao carvão, mais poluente, os CEOs querem uma solução rápida para o Esquema de Comércio de Emissões da UE, no qual os preços de carbono caíram para baixas recordes neste ano, diante de um acúmulo de créditos excedentes.

Com o carbono abaixo dos 5 euros por tonelada, é mais caro queimar gás que carvão. O grupo Magritte inclui a francesa GDF Suez, a alemã E.ON, a espanhola Iberdrola, a italiana ENEL, entre outras.

Criado dentro das normas do Protocolo de Kyoto, o mercado de crédito de carbono permite aos países desenvolvidos comprar toneladas de CO2 que não foram emitidas por países em desenvolvimento que implantaram tecnologias consideradas limpas. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 que deixou de ser enviada à atmosfera.
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