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Terça-feira, 16 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Protestos no mundo lembram 1 mês da detenção de grupo do Greenpeace

Foto: Ivo Gonzalez/Greenpeace

Protestos no mundo lembram 1 mês da detenção de grupo do Greenpeace
Entre esta quinta (17) e sexta-feira (18), vários países realizaram protestos pedindo a libertação dos 30 ativistas presos há exatamente um mês na Rússia, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel.


No Rio de Janeiro, 30 ativistas vestidos com macacões laranja, cor tradicional de roupas de detentos, e utilizaram algemas durante ação realizada na Praia do Leblon, Zona Sul da cidade.
Na areia da praia foram colocadas placas com os rostos dos integrantes do grupo que estão presos desde 18 de setembro em Murmansk.

Na noite de quinta, em Granada, na Espanha, projeções com fotos foram exibidas no complexo de Alhambra. Nesta sexta, em Groningen, na Holanda, pessoas foram colocadas dentro de jaulas segurando fotos dos 30 detidos pela Justiça russa desde setembro passado.

Em Manila, nas Filipinas, um grupo libertou pombas brancas, símbolo global da paz. Em Sydney, na Austrália, um varal com as fotos dos presos foi montado em frente ao consulado da Rússia.

Ações também aconteceram em Auckland, na Nova Zelândia, Bangcoc, na Tailândia e Tóquio, no Japão. Brasileiros também realizaram manifesto nesta sexta no Rio de Janeiro.

A embarcação Arctic Sunrise foi interceptada pela guarda costeira russa no mar ao norte do país.
O grupo de 30 pessoas, 28 ambientalistas e dois jornalistas, ficou detido no navio, sendo posteriormente conduzido a um tribunal de Murmansk. Lá, foram colocados em celas provisórias.

Eles foram acusados formalmente pela Justiça russa por pirataria e, se condenados, podem cumprir penas de até 15 anos de prisão. Os ativistas procedem de 19 países: Brasil, Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Dinamarca, Finlândia, Suécia e França.

Audiência adiada
O Greenpeace divulgou no início da tarde desta quinta-feira uma foto da ativista e bióloga brasileira Ana Paula Maciel segurando um cartaz com um pedido para voltar para casa.
Ana Paula participaria de audiência no mesmo dia, porém, o depoimento foi adiado devido à falta de um tradutor juramentado e ainda não há data definida, conforme a organização.

"Eu amo a Rússia, mas me deixem voltar para casa", diz o cartaz, em tradução livre. Inicialmente, o horário da audiência seria às 4h (em Brasília) desta quinta, junto com outros integrantes do grupo. Além de Ana Paula, um ativista argentino também não concedeu depoimento devido à falta de tradutor.

O Itamaraty informou que aguarda uma nova data, que será divulgada pela Rússia, para o depoimento da brasileira. Uma representante da embaixada em Moscou acompanha a situação da brasileira em Murmansk.
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