Mato Grosso lidera a lista de auto de autuações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com total de R$ 500 milhões emitidos, contabilizando 1.540 autos. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter), do Ministério do Meio Ambiente. Eles são referentes ao período de agosto de 2013 a janeiro de 2014 e foram anunciados pela ministra titular da pasta, Isabela Teixeira.

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A fiscalização do órgão ambiental atuou em áreas de desmatamento e nas estradas, embargando mais de 40 mil hectares de terras e apreendeu 26 mil metros cúbicos de madeira, o correspondente a cerca de 300 caminhões carregados. Em Mato Grosso, nesse período foram 379 km² de área destruída, contra 523 no mesmo período registrado de agosto de 2012 a janeiro de 2013, o que mantém o Estado ainda na primeira colocação de degradação ambiental. A ‘segunda classificaçaõ’ é do Pará com 294 km² pela mais recente pesquisa.

O levantamento aponta que 1.162,50 km² foram desmatados nos últimos seis meses, na contramão dos 1.427,99 km² registrados entre agosto de 2012 e janeiro de 2013 pelo Deter. Feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o sistema se baseia em imagens diárias de até 25 hectares capturadas por satélite.

Os dados, de acordo com o Ibama, funcionam como uma análise da mudança de paisagem da região amazônica, que podem ocorrer por conta de questões como desmatamento ou até queimadas. O Deter funciona, portanto, como um suporte para a fiscalização.