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Sábado, 29 de junho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Obama diz que principais economias mundiais divergem sobre clima

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu que "não será fácil" avançar na questão do clima, e que persistem as diferenças entre as principais economias mundiais em relação às medidas a serem aplicadas contra a mudança climática. A declaração foi feita durante a cúpula do G8 (sete países mais ricos e a Rússia), que acontece na cidade de L'Aquila, na Itália, nesta quarta-feira (9).


Hoje, Obama presidiu uma reunião do fórum mundial. Nela, os países desenvolvidos e emergentes concordaram em impedir que a temperatura média do planeta suba mais de 2ºC. Não houve, entretanto, uma percentagem fixada quanto à redução das emissões de gases poluentes.

Acompanhado dos primeiros-ministros da Itália, Silvio Berlusconi, e da Austrália, Kevin Rudd, Obama admitiu à imprensa, após a reunião, que "não é fácil superar as diferenças sobre a mudança climática".

Segundo ele, isso ocorre fundamentalmente em tempos de crise econômica global, quando muitos podem pensar que as medidas para conter a mudança climática prejudicarão as chances de recuperação.

No entanto, Obama ressaltou que as 17 maiores economias do mundo se comprometeram a redobrar seus esforços para chegar a um acordo sobre o corte nas emissões até a cúpula de Copenhague, que acontece na cidade dinamarquesa em dezembro.

Os países emergentes, disse o presidente americano, querem garantias de que, ao combaterem a mudança climática, "não sacrificarão suas aspirações de desenvolvimento".

Os países desenvolvidos, por sua vez, "devem se responsabilizar pela poluição que geram e dar o exemplo", acrescentou.

A declaração aprovada no fórum das grandes economias diz que os 17 países participantes "vão colaborar para conseguir um resultado notável" com vistas à reunião de Copenhague, quando os países tentarão fechar um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto.

As 17 maiores economias do mundo se comprometeram ainda a trabalhar "para determinar uma meta global e reduzir substancialmente as emissões até 2050".

Outro consenso foi que a redução nas emissões deve acontecer o mais rápido possível. Porém, "demorará mais nos países subdesenvolvidos, já que a erradicação da pobreza é a sua primeira e principal prioridade".

Os países também se comprometeram a ajudar os países em desenvolvimento a se adaptarem aos efeitos adversos da mudança climática e a estabelecer uma aliança global para a promoção de tecnologias limpas.
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