O secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, em entrevista coletiva nesta terça-feira, 14, falou que a meta este ano é reduzir as queimadas em 30%, em relação ao ano passado. O período proibitivo vai de 15 de julho a 15 de setembro, podendo ser prorrogado de acordo com as condições climáticas.

O Plano de Ações para Prevenção às Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais em Mato Grosso para 2009 trabalha em três etapas distintas e interligadas: a prevenção, o monitoramento e o combate.

Outra prioridade este ano é atuar de maneira mais eficiente na punição de quem for pego ateando fogo durante o período proibitivo. As multas variam de R$ 1 mil por hectare nas áreas abertas a R$ 1,5 mil por hectare nas áreas de floresta.

Além das multas, o infrator pode ser preso e responder criminalmente. A pena nesses casos é de até quatro anos de prisão, estabelecida pela Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. O grande problema, no entanto, é a dificuldade que existe para identificar o infrator, localizando o início de um incêndio e suas causas.

Cerca de 140 bombeiros estarão disponíveis para emergências na área metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande), o que representa em torno de 40% a mais que ano passado. Oito aeronaves estarão à disposição para combater os incêndios florestais, prioritariamente as áreas de unidades de conservação, que somam seis em Mato Grosso.

Ao todo, o governo do Estado deve investir perto dos 5 milhões de reais este ano em ações de prevenção e combate às queimadas e incêndios.

De acordo com dados do Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais (Inpe), no período de 01 de janeiro a 13 de julho deste ano, foram registrados em Mato Grosso, 6.639 focos. Em Nova Ubiratan, foram detectados 805 focos; em Gaúcha do Norte , 379 focos e em Nova Maringá, 331 focos.

Em todo o Estado, os números registrados pelo Inpe desde o início do ano até esta segunda-feira (13.07), mostram uma queda de 1.100 focos em relação ao ano passado, quando foram registrados, no mesmo período, 7.709 focos.