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Sábado, 29 de junho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

CSN estanca vazamento de óleo no RJ; empresa será multada por órgão ambiental

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) informou, nesta terça-feira (4), que o vazamento de óleo carboquímico (utilizado em processos siderúrgicos) na Usina Presidente Vargas já foi estancado durante esta madrugada, e que está controlado.


O vazamento foi identificado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), e ocorreu diretamente no Rio Paraíba do Sul, no sul do Estado do Rio de Janeiro. O Inea informou que vai multar a empresa com agravantes, devido ao fato de que não foi informado a respeito do derramamento.

A nota da CSN diz ainda que, "imediatamente após o início do vazamento, a empresa reforçou ações de contenção, com a instalação de barreiras adicionais àquelas instaladas de forma preventiva e permanente com este objetivo. As novas barreiras foram colocadas e mantidas no Rio Paraíba do Sul, na altura do emissário principal da Usina, para impedir que o óleo ainda remanescente se encaminhe para o rio."

A empresa não soube informar a extensão do vazamento, tampouco o Inea. No momento em que a reportagem da Folha Online entrou em contato com o órgão, o superintendente Miguel Arcanjo estava a caminho da empresa, a fim de verificar o volume e o tipo do óleo.

"Não temos as informações ainda porque a empresa não nos repassou. No entanto, o rio está se recuperando de um acidente recente, portanto, o vazamento foi grave", observou o superintendente. "A empresa será autuada e multada com agravantes, porque não nos avisou do vazamento", disse Rosa.

Uma equipe do Inea esteve, na manhã desta terça-feira, em Volta Redonda, onde colheu amostras de sedimentos e da água para análise a fim de identificar o tipo de substância que vazou. Segundo Arcanjo, não há sinais de contaminação de maior gravidade.

Reincidente

Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que a CSN se envolve com problemas ambientais. No fim de junho, uma espessa nuvem de fuligem de carvão cobriu grande parte da cidade de Volta Redonda, na região centro-sul do estado. A poluição foi causada por um problema no alto forno 3 da Usina Presidente Vargas.

A CSN divulgou, por meio de nota, que o vazamento da fuligem de carvão foi devido a "uma sobrepressão no topo do alto forno 3", provocando a abertura das válvulas de alívio, deixando escapar o material poluente por dois minutos e dezenove segundos. Naquela ocasião, o Inea multou a empresa em R$ 450 mil pela poluição causada à atmosfera.
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