Aproximadamente 15 sacos de lixo foram retirados da trilha de acesso ao Morro de Santo Antônio, localizado no município de mesmo nome. A iniciativa da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Associação de Incentivo à Arte e ao Desenvolvimento do Homem no Campo (Assicampo) fez parte do 1° Festival de Pipa e Dia de Lazer no Monumento Estadual Morro de Santo Antônio e teve como objetivo conscientizar a população sobre a importância da educação ambiental além de proporcionar lazer para os moradores das comunidades locais.
O evento ocorreu no domingo (30) e contou com uma caminhada que reuniu 93 pessoas incluindo a participação de representantes da Prefeitura de Santo Antônio do Leverger, moradores das comunidades Barreiro, Engenho Velho, Moinho, Escola Estadual Leônidas, Hermes e Osvaldita, alunos da Escola Municipal José Pereira da Silva, integrantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Clube dos Desbravadores Vigilantes de Chapada dos Guimarães, tendo como seu representante o diretor Hermerson G. da Cruz, soldados do 2° Comando do Batalhão de Bombeiros de Várzea Grande e a acadêmica de Educação Física da UNIVAG, Regiane Soares.
A Sema/Coordenadoria de Unidades de Conservação (Cuco)- vinculada a Superintendência de Biodiversidade - vem desenvolvendo um trabalho de parceria com a comunidade do entorno do Monumento Estadual Morro de Santo Antônio desde o ano passado, com o objetivo de conscientizar as comunidades locais e visitantes sobre a importância da preservação da Unidade de Conservação.
“Nosso objetivo é unir o lazer com a educação ambiental, acreditando que esta é a maneira mais prazerosa de ensinar e conscientizar, buscando bons resultados”, disse a analista de meio ambiente, Rosana Viegas, que promete outras iniciativas semelhantes junto com a comunidade.
O gerente da Unidade de Conservação, Celso Arruda contou que a trilha percorrida, de 2 quilômetros, é o acesso principal ao morro e, durante todo o trajeto, foram recolhidos muitos copos descartáveis e garrafas pet, papéis queimados de pedidos de oração deixados pelas igrejas e outros. “Quem visita o local sempre deixa alguma sujeira, está aí a importância de se desenvolver o trabalho de educação ambiental nas comunidades”, afirmou.
O lazer ficou por conta do festival de pipa que premiou alguns participantes, nas categorias de maior e menor pipa e a mais criativa. Cada ganhador levou uma bicicleta. Para a escola que mais tinha alunos participando do evento o prêmio foi uma câmera fotográfica.