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Quarta-feira, 03 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Diminuem focos de queimadas no perímetro urbano de Cuiabá

Estudos realizados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano constataram uma redução de 60% de focos de queimadas na área urbana de Cuiabá. Segundo o Coordenador do projeto Quadrante, Vladimir Bouret, entre os meses de junho e agosto de 2008, foram registrados mais de 500 focos de queimadas em Cuiabá, já em 2009 nesse mesmo período, foram pouco mais de 200. Para o 1º semestre de 2008, os números de focos de queimada ficaram em torno de 1.400, ao passo que em 2009, nesse mesmo período, foram cerca de 600.


Bouret destaca o número de atendimentos como outro ponto favorável, pois cerca de 93% das ocorrências registradas foram atendidas, provando que a parceria entre a SMADES, SEMA e Corpo de Bombeiro Militar foi fundamental para diminuir os efeitos maléficos causado pelas queimadas. A parceria também permite um maior número de pessoas e equipamentos empregados no combate e na identificação dos focos de queimada, ressalta ele. Esses índices são positivos, já que a ocorrência de um menor número de queimadas e quando grande parte delas debelada, é notável a melhora da qualidade do ar e menos prejuízo ao meio ambiente.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Archimedes Pereira Lima neto, o trabalho preventivo feito pela fiscalização da SMADES, foi fundamental para um trabalho de conscientização da população, feito em parceria com a Secretaria Municipal de Educação – SME, Secretaria Municipal de Saúde - SMS e o Centro de Educação Ambiental – CEAM, que notificaram os proprietários de terrenos irregulares, incentivando-os a limpar seus terrenos, agregando maior valor aos mesmos.

Archimedes Lima analisou a redução do número de queimadas no período entre 2008 e 2009. “Apesar dos números serem favoráveis, ainda tem muito a melhorar, pois em Cuiabá existem cerca de 40 mil espaços vazios, sendo que muitos deles têm potencial para queimar caso não sejam bem cuidados. Outro fator é o despejo irregular e ilegal de lixo nos espaços vazios da cidade”, destacou.

Ele disse que os resíduos mais comuns de serem encontrados nos espaços vazios são as sobras das gráficas, de oficinas mecânicas, borracharias, restos de podas e jardinagem, entre outros. Com o tempo seco, esse lixo torna-se altamente inflamável, e acaba sendo responsável por um grande índice dos focos de queimadas na cidade.

Nesse ponto, é interessante frisar que cabe ao cidadão ter consciência em não atear fogo nesse lixo, devendo denunciar esse fato ao poder público. Atear fogo no mato ou no lixo é uma ação criminosa que não resolve o problema, já que esse resíduo sólido vai se transformar em gas tóxicos e material particulado, que em suspensão no ar irá propagar-se por vários quilômetros, com prejuízos à saúde de muitas pessoas.

O setor Público procura dentro das possibilidades fazer a parte que lhe cabe, porém ainda resta ao cidadão fazer a sua, como não jogar lixo nos terrenos e espaços vazios da cidade, não atear fogo no mato nem ao lixo acumulado, denunciar os terrenos que estiverem irregulares, o despejo de lixo em local impróprio e também os focos de queimadas.

O secretário concluiu com um alerta: “se cada um fizer a sua parte, certamente continuaremos diminuindo ainda mais essa fonte de poluição que é perfeitamente evitável, bastando para isso termos a consciência ecológica despertada. Assim, a saúde e a natureza agradecerão”.
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