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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Greenpeace pressiona Lula a assumir metas contra aquecimento

Foto: Reprodução

Greenpeace pressiona Lula a assumir metas contra aquecimento
Fantasiados de setores envolvidos com a questão do clima, ativistas do Greenpeace realizam um protesto nesta terça-feira no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede provisória do governo em Brasília. A ideia é pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a assumir metas defendidas pelo movimento contra o aquecimento global para serem apresentadas na Conferência do Clima da ONU em Copenhague, em dezembro.


Os manifestantes esperam ser recebidos pelo presidente Lula e pelos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Celso Amorim (Relações Exteriores), que estão reunidos discutindo a política brasileira que será levada para o evento. Os oito ativistas estão usando fantasias que representam setores envolvidos discussão: como uma vaca simbolizando o desmatamento na Amazônia, um homem placa solar para simbolizar as energias renováveis, além de uma máscara com rosto do presidente Lula.

Segundo o coordenador da campanha de clima do Greenpeace, João Talocchi, as metas defendidas pelo governo ainda são consideradas "brandas". O movimento defende que ao invés do Brasil defender redução de 80% no desmatamento até 2020, a meta seja de desmatamento zero em 2015. Os ativistas argumentam que essa diferença de cinco anos poderia representar 1,5 bilhão de árvores derrubadas.

"O desmatamento zero não significa que nenhuma árvore será cortada, como o presidente Lula sugeriu na semana passada. Significa trabalhar de forma sustentável, promovendo a manutenção da floresta e dos serviços ambientais que ela presta. O Brasil deve olhar as negociações para evitar as mudanças do clima como uma oportunidade de contribuir com o meio ambiente e ao mesmo tempo gerar empregos. O país só tem a ganhar, mas parece que o governo não enxerga isso", disse Talocchi.

Apesar das críticas, Minc tem sustentando que o Brasil defenderá metas ambiciosas na conferência e deve ser um dos protagonistas. Em entrevistas recentes, o ministro falou que o Brasil vai assumir metas de redução das emissões de CO2.

"Teremos um número para apresentar em Copenhague e também muitas cobranças em relação aos emissores históricos. Quanto mais nosso esforço for comprovado e reconhecido, maior o nosso poder de termos protagonismo, de fazermos essa ponte entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento e de cobrarmos, inclusive, recursos e tecnologia para que os países menos desenvolvidos possam entrar no esforço global de defesa do planeta, que é só um", afirmou Minc.
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