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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Para governador do AM, ricos fazem "jogo de cena" pré-Copenhague

O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), declarou que a ameaça feita pelos países ricos de não irem à Copenhague caso tenham que dar metas para combate ao aquecimento global é um "grande jogo de cena", e que o Brasil pode ser líder na conferência do clima (COP-15), cujo início está marcado para 8 de dezembro.


Braga também manifestou concordância com a irritação do presidente Lula quanto à cobrança da ONU acerca de uma meta específica do Brasil para o aquecimento global. As declarações foram dadas nesta segunda-feira (9), em uma reunião do presidente com ministros para definições sobre o Código Florestal --da qual Braga também participava.

"De um certo ponto de vista, o presidente tem razão, a questão não é cobrar o Brasil. É ver porque a União Europeia acenou com a possibilidade de retirar o apoio ao Protocolo de Kyoto", observou.

Ele também pediu para que os países ricos dispensem agendas negativas sobre a Amazônia. "Chega de ficarem mostrando agenda negativa sobre a Amazônia, enquanto eles não querem resolver os problemas das emissões dos seus países. Nós precisamos dar o seguinte recado a Copenhague: se vocês querem salvar a Amazônia, é preciso fazer mais e falar menos."

"É preciso que o Brasil mostre em Copenhague que é capaz de ser um líder neste processo. O Brasil não é apenas um líder emergente, é um dos países que compõem o melhor equilíbrio ambiental nas economias mundiais", afirmou.

Segundo o governador, o Brasil "pode fazer desse limão [Copenhague] uma limonada, pode fazer uma proposta ousada dizendo para a comunidade internacional: é hora de vocês pagarem a conta de vocês, porque não será possível nenhum país pagar essa conta sozinho".

Braga defendeu ainda que o país tenha uma meta. "É difícil de decidir algo que sequer estava na pauta. Estamos caminhando. É importante que o Brasil chegue a Copenhague com esta postura de vanguarda."

O Código Florestal, tema espinhoso que já foi pivô de muitas discussões entre membros do governo e Legislativo, foi defendido pelo governador. "Não podemos adiar. Não podemos cobrar internacionalmente se não cobramos internamente."
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