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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Líderes da Ásia e Pacífico duvidam de acordo definitivo em Copenhague

Líderes da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) concordaram neste domingo (15) que é improvável um acordo legalmente vinculante nas negociações do clima de dezembro, em Copenhague, disse um oficial norte-americano.


"Não me parece que as negociações foram conduzidas de maneira que muitos dos líderes pensem que vamos chegar a um acordo final em Copenhague", disse Michael Froman, um importante negociador dos Estados Unidos.

A percepção é de que a cúpula de dezembro servirá somente para um acordo preliminar. "No entanto, pensam que é importante que Copenhague sirva para dar um passo adiante".

Dirigentes de 19 países (dos 21 da Apec), incluindo o americano Barack Obama e o chinês Hu Jintao, compartilharam hoje um café da manhã informal não anunciado, organizado pelo primeiro-ministro australiano Kevin Rudd e o presidente mexicano, Felipe Calderón.

Estavam presentes também os líderes do Japão, Rússia, Austrália e Indonésia.

Os líderes ouviram um discurso do primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que sediará a cúpula de dezembro, em Copenhague. Ele, que também participou do café, disse esperar que um acordo político possa substituir o Protocolo de Kyoto. Até mesmo ele admite deixar decisões vinculantes para mais tarde.

Como a primeira fase do Protocolo de Kyoto termina em 2012, as negociações entre 7 e 18 de dezembro, em Copenhague, são vistas como a última chance para todos os países concordarem em medidas difíceis mas necessárias para desacelerar o aquecimento global.

Os membros da Apec são: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã.

O anúncio cético foi feito um dia depois que Brasil e França cobraram EUA e China por esforços para Copenhague, e dois dias depois que o Brasil anunciou sua meta oficial e voluntária de corte de emissões de gás-estufa, de até 38,9%.
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