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Sexta-feira, 28 de junho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

'Estou rindo para não chorar', diz Lula após reunião de líderes em Copenhague

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a reunião com os principais países interessados na efetivação de um acordo climático na COP 15 - Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, nesta quinta-feira (17), sem explicar aos jornalistas o resultado do encontro. Apenas disse: "Estou rindo para não chorar".


A reunião foi paralisada por volta de 1h40 (horário local, 22h40 em Brasília). O presidente Lula já está no hotel e deve estar de volta no centro da conferência às 10h (7h em Brasília). Ainda na madrugada, o encontro deve prosseguir para o fechamento de um texto-base, que deve ser apresentado na sexta para os chefes de estado.

Os presidentes Lula e o Frances Nicolas Sarkozy haviam anunciado às 22h30 locais (19h30 em Brasília) que convocaram uma reunião para tentar consenso sobre a nova proposta de acordo redigida até então na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas .

No intervalo da reunião, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse, em entrevista à Globo News, que os países discutiram a elevação do corte de emissão de gases-estufa pelos países desenvolvidos de 50% para 80% até 2050.

"Não tem ainda um resultado parcial. O que existe é um documento com pontos gerais", disse Minc. "A idéia é fortalecer o documento de Kyoto (Protocolo de Kyoto), manter ele como uma base - ainda que os detalhes de ingresso dos EUA e de outros fiquem para seis meses - e aprovar, dar força, para o documento de longo prazo."

Entre os pontos principais do texto-base proposto pelos governos da França e do Brasil, Minc destaca ainda o compromisso de não elevar a temperatura do planeta em mais de dois graus centígrados.

Em relação ao "esforço global" dos países ricos para combater a mudança climática, a proposta em discussão é e US$ 10 bilhões nos três primeiros anos, de US$ 50 bilhões a partir de 2015 e de US$ 100 bilhões a partir de 2020. Segundo o ministro, do total dis recursos, 20% seria destinado para florestas e 40% para a África.

"Não estou sem esperança que saia um acordo", destacou Carlos Minc.
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