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Sábado, 20 de julho de 2024

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Entidades e população local apontam prós e contras de Belo Monte

A hidrelétrica de Belo Monte é uma das maiores obras de infraestrutura previstas pelo governo ...

A hidrelétrica de Belo Monte é uma das maiores obras de infraestrutura previstas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também um dos projetos que enfrenta maior resistência.


Enquanto o governo diz que a obra é necessária para garantir o abastecimento de energia elétrica nos próximos anos para o país, moradores locais, entidades e especialistas destacam que os riscos ambientais e sociais podem ser mais prejudiciais do que os benefícios econômicos da obra.

O G1 esteve em Altamira na última semana, cidade que será sede administrativa da obra, e ouviu lideranças e entidades locais. Confira abaixo o que cada grupo aponta em relação à hidrelétrica.

Belo Monte
Além de Altamira, a hidrelétrica ocupará parte da área de outros quatro municípios: Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira é a mais desenvolvida e tem a maior população dentre essas cidades, com 98 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.

A região discute há mais de 30 anos a instalação da hidrelétrica no Rio Xingu, mas teve a certeza de que o início da obra se aproximava após a concessão em fevereiro, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da licença ambiental. Há duas semanas, o governo marcou a data para o leilão que definirá quem vai construir a obra.

Belo Monte será a segunda maior usina do Brasil, atrás apenas da binacional Itaipu, e custará pelo menos R$ 19 bilhões, segundo o governo federal. Trata-se da segunda maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo Lula.
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