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Segunda-feira, 24 de junho de 2024

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briga de marchas

Com o lema “Eder é nosso” grupo faz ataque a Santos e Sindipetróleo

Foto: Thalita Araújo/OD

Com o lema “Eder é nosso” grupo faz ataque a Santos e Sindipetróleo
Bandeiras e mais bandeiras com a frase “Eder Moraes é nosso” foram erguidas e balançadas na manhã desta segunda-feira (10) durante a “Marcha da Verdade”, sob o monumento Ulysses Guimarães, na Avenida do CPA. Em cada declaração, representantes de comunidades e organizações sociais “endeusavam” Eder e culpavam o “Comitê da Maldade” – como chamam grupo ligado a Wilson Santos (PSDB) – e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) por armarem uma perseguição ao secretário-chefe da Casa Civil.


Em panfleto distribuindo em sinaleiros próximos ao movimento e pela praça, a afirmação “Sonegadores querem tomar o poder” e o questionamento “Você sabia que querem tirar do caminho secretários que impedem os planos dos sonegadores de roubar o Estado?” figuravam.

A “Macha da Verdade” foi organizada para contrapor a marcha “Corrupção: Tolerância Zero”, marcada para ocorrer às 15h de hoje, formada por um grupo de cerca de 26 entidades, entre sindicatos, federações e Organizações Não Governamentais (ONGs).

O objetivo é cobrar explicações dos envolvidos no na compra das 705 máquinas adquiridas para o programa “Mato Grosso 100% Equipado”, reivindicar punição dos envolvidos e exigir a devolução do erário subtraído. Mais que isso, o movimento deverá estar munido de faixas pedindo pela saída de Eder Moraes, que estava à frente da Secretaria de Fazenda (Sefaz) na época em que a licitação do maquinário foi fraudada.

“A perseguição ao Eder vem do ‘Comitê da Maldade’ e principalmente do Sindipetróleo. Há um desespero desse outro lado, que causa essa perseguição ao homem forte e inteligente do governo, que realiza um belíssimo trabalho”, declarou Édio Martins, presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb).

Questionado sobre a origem dos recursos que possibilitaram a realização da marcha, a qual contava com dois caminhões de som, bandeiras, faixas e centenas de camisetas com o nome de Éder, Martins explicou que foi tudo comprado com ajuda de patrocinadores, mas não chegou a citar quantos ou quais. “Faremos uma prestação de contas sobre tudo que foi adquirido”, disse.

Virgílio Sodré, secretário-geral da Federação Mato-Grossense das Associações de Moradores de Bairros (Femab), diz que o presidente da Federação, que declarou apoio à marcha “Corrupção: Tolerância Zero”, não consultou a Femab para tal, utilizando, portanto, indevidamente o nome da organização. “Tem uma meia dúzia de pessoas que quer manchar o nome do governo e do Eder. Todas as parcerias que as comunidades tem com o governo estadual foram encaminhadas pelo secretário, por isso o estamos defendendo”, frisou Sodré.

Moraes não apareceu durante o manifesto, apesar de sua ida ter sido anunciada algumas vezes. Representantes do movimento, que hoje contou com algo próximo de 300 pessoas, já marcaram novo encontro para a próxima sexta-feira, às 16h.

O caso dos maquinários

O Ministério Público do Estado determinou a instauração de inquérito policial para apurar as denúncias de superfaturamento na aquisição de 705 maquinários feita pelo governo do Estado no ano passado. O relatório preliminar elaborado pela Auditoria Geral do Estado (AGE) já confirmou que houve um sobrepreço em pelo menos 16% das aquisições.

O pedido foi elaborado por meio da 14ª Promotoria Criminal Especializada na Defesa da Administração Pública e Ordem Tributária de Cuiabá e baseia-se no relatório elaborado pela Auditoria Geral do Estado. As investigações já foram iniciadas pela Delegacia Especializada de Administração Pública e Fazendária e servidores da Sinfra e empresários deverão ser ouvidos.

Os dois pregões foram realizados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) por meio da Central de Licitações da Secretaria de Estado de Administração (SAD). Os secretários Vilceu Marcheti (Infraestrutura) e Geraldo de Vitto (Administração) entregaram seus cargos ao governador Silval Barbosa (PMDB).
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