O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), pré-candidato ao governo, preferiu se calar sobre os escândalos que têm atingido o governo do Estado e optou por adiantar algumas de suas promessas de campanha.

“Tem gente que me xingava de dia, tarde e noite, mas se houve roubalheira não vou me aproveitar disso e prefiro falar de propostas. Não vou entrar no campo da baixaria”, afirmou tucano em entrevista no Programa Cidade Independente, na Rádio Cidade 94,3FM.

Santos aproveitou o tempo na rádio para responder aos questionamentos dos ouvintes e apresentar suas propostas de governo. O ex-prefeito admitiu ter errado durante os cinco anos que ficou no comando da Prefeitura, mas alegou que a maior falha foi na comunicação. “Fizemos um governo muito melhor do que a imprensa mostra. Melhoramos em todas as áreas”, justificou.

O principal assunto abordado durante entrevista foi a Saúde, uma das áreas mais criticadas da gestão de Santos. Como contraponto, o tucano reclamou do governo do Estado que fechou diversos hospitais no interior do Estado, tais como em Guiratinga, tido como referência em Mato Grosso, além de outras unidades que foram construídas, mas não foram ativadas.

“Vou investir 15% na Saúde e vou dobrar o número de hospitais regionais. Temos a intenção de construir pelo menos seis hospitais regionais, dentre eles, um na baixada cuiabana. Também quero concluir o Hospital Central e criar o Pronto-Socorro Estadual, para deixar o atual Pronto-Socorro Municipal somente para os cuiabanos”, comentou sobre as ações que pretende realizar na área da saúde.

Wilson Santos também prometeu a criação da faculdade de Medicina na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em Cáceres. O ex-prefeito aproveitou para enaltecer sua atuação na Educação, que lhe rendeu alguns prêmios.

Santos comentou ainda sobre a intenção de descentralizar o governo do Estado, criando secretarias regionais e transferindo a capital semanalmente para outras cidades. Na área de segurança, o ex-prefeito prometeu implantar presídios agrícolas e industriais. “O preso tem de pagar não só com a privacidade da liberdade, mas também trabalhar”, declarou.