Olhar Direto

Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Notícias | Política MT

judiciário a limpo

Grampos confirmam venda de sentença no Poder Judiciário

As investigações sobre esquema de venda de sentença envolvendo magistrados do Poder Judiciário de Mato Grosso com participação direta de advogados começou há quatro anos e promete agravar ainda mais a crise no seio do Tribunal de Justiça do Estado (TJMT). O resultado foi a operação Asafe deflagrada pela Polícia Federal, mas o inquérito judicial, sob a responsabilidade da ministra Nancy Adrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aponta que novas operações serão realizadas nos próximos dias contra juizes, desembargadores e advogados.


Apesar das investigações correrem em segredo de Justiça, informações fornecidas por uma fonte que teve acesso a todo o inquérito revela que interceptações telefônicas de advogados e magistrados aponta para o esquema no TJMT. Entre as pessoas envolvidas estão os juizes Círio Miotto, Alberto Pampado Neto, o então juiz Carlos Alberto da Rocha, hoje desembargador, também os desembargadores Ernani Vieira de Souza, José Luiz Carvalho, Donato Fortunato Ojeda - que já se aposentou –, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Evandro Stábile.

No entanto, a investigação começou com a Polícia Federal de Goiás por tráfico de drogas nas cidade de de Mineiros e Jataí. Ao checar os depoimentos de envolvidos verificou-se indícios de que advogados estariam explorando prestígio no Judiciário de Mato Grosso. A partir daí, começou a ser apurada também a possibilidade de venda de sentenças. Há indícios de que pelo menos em 14 processos podem ter sofrido interferência externa.

O juiz da 5ª Vara Federal de Goiás declinou da competência para o STJ. As denúncias também foram recebidas pelo juiz da Segunda Vara Federal de Cuiabá, Jeferson Schinneider, que também constatou os indícios e encaminou para o órgão Superior. Na época a PF pediu a quebra dos sigilos telefônicos de Max Weyzer, Ivone Reis Siqueira, Heleno Cesar, Silvana Aniceto, Araújo, Júnior, Milteza e do então juiz Carlos Alberto Alves da Rocha.

Um diálogo entre Max e Ivone demonstra a compra de uma liminar com pedido de habeas corpus concedida pelo juiz Círio Miotto favoravelmente à uma cliente dos advogados. Confira:










Como relator do HC, Círio Miotto vota pela concessão mas não é seguido pela vogais. Assim nos diálogos a seguir, o advogado Max e sua comparsa Ivone  Reis trazem evidências sobre o envolvimento do juiz da 3º Câmara Criminal do TJMT e discutem ainda se a propina se estenderia aos demais membros Alexandres Elias Filho e José Luis de Carvalho.


























___
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet