Lideranças do ‘Movimento Mato Grosso Muito Mais’, em Sinop, se reuniram neste sábado, de manhã, e endossaram o nome do empresário Paulo Fiúza (PV) para ser o candidato a vice-governador, na chapa encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB). De acordo com uma fonte de
Olhar Direto, que esteve na reunião, caso haja a formalização de convite da cúpula estadual, Fiúza poderá aceitar, contando com o apoio dos correligionários do PSB, PPS, PV e PDT local.
Atualmente, Mendes trabalha com a possibilidade de quatro nomes para compor como vice. Além de Fiúza, figuram também da ex-deputada estadual Ana Carla Muniz (PPS), do ex-prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta (PDT), e do professor Antonio Carlos Maximo (PPS), representante da Unesco em Mato Grosso.
Conforme a fonte, as lideranças do nortão respeitam a possibilidade de indicação de Ana Carla e do professor Máximo, mas entendem que Fiúza ou Pivetta podem dar mais representatividade na região norte para o projeto de Mendes. No entanto, o ex-prefeito de Nova Mutum estaria resistente a voltar a disputar cargo eletivo no atual momento, visto que voltou à direção das empresas da família.
Nesse contexto, os sinopenses entendem que Fiúza é a melhor opção para o cargo em tela, levando em consideração a composição geográfica, além do perfil empresarial muito próximo ao de Mendes. Pesquisas internas do ‘MT Muito Mais’ indicam que o eleitorado mato-grossense quer tal perfil na gestão estadual.
Além de integrantes dos quatro partidos, participaram da reunião deste sábado, representantes de todas as entidades civis organizadas no município, que também defenderam Fiúza representando o nortão no projeto eleitoral.
Caso venha mesmo a ser o escolhido para vice, Fiúza terá que contrapor a força política de duas lideranças no município e que serão fortes cabos eleitorais de Silval Barbosa (PMDB) e Wilson Santos (PSDB). O prefeito Juarez Costa (PMDB), que foi eleito em 2008, contra o próprio Fiúza, com 68% dos votos válidos, apoia Silval. Já o ex-prefeito Nilson Leitão (PSDB), trabalha pela eleição de Wilson.
