O empresário Mauro Mendes (PSB), por enquanto, continua a resistir às pressões dos grupos adversários e manteve sua candidatura do governo do Estado, confirmando os nomes do deputado Otaviano Pivetta (PDT) para vice, além do ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) e o deputado Percival Muniz (PPS) para o Senado. A informação é de fontes das siglas do Movimento Mato Grosso Muito Mais, liderado pelo líder socialista.

Mendes passou a manhã este sábado (26) reunido com o governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, e com o ex-governador Blairo Maggi (PR), além de outros presidente de partidos, e foi convidado para compor a chapa situacionista como vice ou até mesmo como suplente do republicano. Ele deveria dar uma resposta ainda hoje, porém a coletiva foi marcada para este domingo (27) às 10h.

No entanto, além das pressões vinda dos adversários, Mendes também enfrenta resistência interna dentro do próprio movimento, de correntes que querem vê-lo como uma opção eleitoral concreto aos projetos do Paiaguás e do Alencastro. Apesar das contrições internas, os partidos da aliança não conseguiram unificar os militantes para caminharem em harmonia com o empresário, fato que é considerado um empecilho.

Prova disso, é que o vereador Ivan Evangelista (PPS) e Wagner Simplicio (PPS) estavam na convenção do PSDB dando apoio a Wilson Santos, candidato ao governo pelo PSDB. Além disso, o PDT entrou em rota de colisão nessa semana. Militantes dissidentes se rebelaram e querem apoiar Silval Barbosa. 

Mesmo em meio ao clima de divisão, Mendes tentar manter as siglas aliadas até dia 30, quando serão realizadas as convenções do PSB, PDT, PPS e PV. Os quatro partidos também ainda tentam afinar as alianças nas proporcionais, porém essa discussão deverá ser adiada para segunda-feira (28), informaram as mesmas fontes para o Olhar Direto, no começo da noite deste sábado.

Mais informações em instantes/Atualizada às 18h28/Segunda atualização às 21h00