A assessoria jurídica da campanha do governador Silval Barbosa (PMDB) alegou que a coligação encabeçada pelo peemedebista não possui contrato com nenhum posto de combustível de Juara (a 690 quilômetros de Cuiabá), conforme denúncia de suposta compra de voto e abuso de poder econômico oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

De acordo com o coordenador jurídico da coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar, advogado Francisco Faiad, os documentos apreendidos no posto sob determinação do juiz da 27ª da Zona Eleitoral do município, Wagner Plaza Machado Júnior, servirão para inocentar o candidato do PMDB.

A denúncia do MPF é considerada um equívoco pela defesa de Silval. “Isso não tem qualquer cabimento”. Acredita ainda ser impossível que tenha havido distribuição de combustível ou qualquer evidência durante a carreata realizada no município pelo grupo pró-Silval há alguns dias.

Além do atual governador, também estão sendo investigados o ex-governador Blairo Maggi (PR), hoje candidato ao Senado, o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado José Riva (PP), que disputa pela quinta vez cadeira de deputado estadual, e o deputado federal Eliene Lima (PP).

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