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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Candidatos veem debate 'engessado' em favor de Silval

Impedidos pela TV Rondon, afiliada ao SBT, Canal 5, responsável pela realização do debate na noite desse sábado (25), de questionar o superfaturamento dos maquinários do programa MT 100% Equipado, os candidatos ao governo Mauro Mendes (PSB) e Wilson Santos (PSDB) criticaram a falta de aproveitamento do espaço e do “engessamento” das regras, com o intuito de beneficiar a candidatura à reeleição do atual governador Silval Barbosa (PMDB).


Wilson disse, logo após o encerramento do debate, em entrevista ao Olhar Direto, que pretendia cobrar do governador o “desvio” dos R$ 44 milhões dos maquinários e não o permitiram. “Tema importante como a corrupção não pode ser tratado”, reclamou, lembrando ainda que, na ocasião, não foi possível para ele fazer uma só pergunta a Silval.

Já Mauro Mendes, que aparece como segundo colocado nas últimas pesquisas de intenções de voto, revelou que só concordou com a alteração de última hora nas regras do debate pois a emissora havia deixado claro que, se não fosse nos moldes definidos, o evento seria cancelado. Além disso, ele acredita que prejudicou a discussão de temas, que, segundo ele, ainda precisam ser esclarecidos.

Do ponto de vista do socialista, perguntas apenas de propostas não atraem o eleitor, que quer ouvir as explicações do governante principalmente em se tratando de mal uso de desvio público. “Houve desvio dos maquinários e até agora ninguém foi preso”, questionou.

Diante das regras estabelecidas, os candidatos “jogaram” algumas indiretas ao adversário Silval Barbosa relacionadas ao escândalo. Wilson, por exemplo, fez questão de frisar por várias vezes que, se eleito, fará uma administração sem corrupção e “roubo”. Citou ainda que o governo assumiu o superfaturamento na aquisição das 705 máquinas pesadas e caminhões e considerou o caso o “maior escândalo das últimas décadas em Mato Grosso”.

Em pergunta direcionada a Silval, Mendes interrogou sobre o que faria se tivesse R$ 44 milhões para investir na área do turismo. O candidato do PMDB , no entanto, se esquivou. “Com R$ 44 milhões não. Mas, com R$ 250 milhões que investimos no Prodetur iremos fortalecer o turismo do Estado”.

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