A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira (27) mandado de busca e apreensão no escritório do candidato a deputado federal Júlio Campos (DEM). Foram levados alguns documentos particulares do democrata, que, conforme as pesquisas de intenções de voto, seria eleito para ocupar uma das oito cadeiras da Câmara Federal no próximo dia 3 de outubro.

A apreensão atendeu pedido do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) mediante denúncia de supostas irregularidades na campanha de Júlio. De acordo com a assessoria de imprensa do candidato, o democrata está tranquilo em relação à investigação ao confiar na Justiça Eleitoral e no trabalho da Polícia Federal. "Ele afirma categoricamente que em nenhum momento o escritório Santa Laura serviu para fins eleitoreiros ou qualquer outro serviço a não ser o empresarial", diz trecho da nota. 

O candidato informa ainda que, no empreendimento Santa Laura, de sua propriedade, não situa nenhum comitê político de campanha. Trata-se de um escritório particular responsável por cuidar de questões empresariais de imóveis e pecuária. Desse modo, afirma que os comitês eleitorais funcionam na rua Mestre Teodoro e na Avenida Dom Bosco, em Cuiabá. Em Várzea Grande, na Avenida Filinto Muller, próximo ao aeroporto Marechal Rondon.

O mandado foi expedido pelo juiz da propaganda eleitoral Lídio Modesto, que, segundo a assessoria do TRE-MT, não ser pronunciará sobre o caso em razão de o processo de investigação contra Júlio Campos tramitar em sigilo.

Atualizada às 10h48